2017

Um caso assim pedia
Uma derradeira decisão,
Então o juiz pronto dizia:
Condenado à prisão!
Mas algo ele não sabia,
Aquele era seu meio-irmão!
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Tiveste que aparecer no meio de flores,
E claro, destacaste-te sobre todas elas,
Assim fazes as outras não terem cores,
Sendo fraca a sua matiz, não são belas.
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Tocaste no portão do meu peito,
Eu abri e de longe disse: pode entrar!
Não sabia nada a teu respeito,
Mas esperaria com tempo desvendar.
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Porquê que os ponteiros do meu relógio
Não se movem em uníssono para trás?
Se a minha vida é um contra-relógio,
Porque o tempo não me deixa em paz?
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Peço desculpa pela enorme desarrumação...
Ah, e isto estou apressadamente a ver se arranjo.
Ainda por cima com toda esta confusão
E só me arranjaram este velho anjo!
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Já sorris triste e em trevas desconfio,
Porque na luz deverias triste ficar?
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Segura a minha mão que quer segurar a tua,
Deixa-la guiar-te pelo salão de bailes e festas.
Não te vás embora sem antes vermos a lua,
Tu és a única princesa que ainda aqui restas.
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A terra treme, já não há nada a fazer,
Tu será abalado, tudo será escombros,
Eu apenas fico a olhar encolhendo os ombros,
Já sei que por te amar vou ter que em mim morrer.
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Perdoa a minha ingenuidade,
Porém fica, senta-te à vontade,
Teres ficado foi uma generosidade,
Ainda por cima vivendo em outra cidade,
Vens para esta fazer caridade.
Não quero estragar a tua felicidade
Mas quero dizer-te a verdade:
Não podes fazer por causa da idade.
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Hoje envio-te uma túlipa porque à boca da noite ela pede escuridão,
É tão sombria mas tão rara entre a natureza pela sua negra cor,
Ela é rainha da noite que sem alegres cores alegrou o meu coração,
E mesmo sendo obscura não deixa de ser a mais bela flor!
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Enquanto as outras flores precisam de cores
Para atrair o amarelo inseto polinizador,
Tu és negra e seleta nos teus amores,
E preferiste atrair o meu negro amor.
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Se eu te pudesse apenas uma vez ver
Ficaria a saber o que sei mentalmente:
A tua personalidade gostaria de conhecer,
Porque sei que entre todas és diferente.
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Verto a última lágrima com sabor a sangue
Porque secou o último suspiro imundo,
É hora de ir em frente! É hora de ir em frente!
A coleção de cadáveres é longa pela terra
Onde se enterras esperanças mortas,
Em frente agora! Em frente agora! 
Oiço os passos mais próximos do inimigo
Temo que a minha morte me dispare ao lado
Acertando num colega ou no meu psicológico.
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Convinha seres certeira
Onde as outras foram incertas,
Podes fazê-lo de qualquer maneira
Desde que sejam maneiras certas.
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Então o juiz pronto dizia:
Condenado à prisão!
Mas algo ele não sabia,
Aquele era seu meio-irmão!
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O amor deve ser educado porque primário é inconstante,
Como as estações do ano como o tempo a cada dia,
Como pode tal devaneio servir estações no tempo errado?
Não é o verão quente como o amor e frio o inverno solitário?
Porque o tempo se viraria contra mim aterrorizando-me?
Quando estou prestes a sair do temporal indo ao verão,
Fortes tempestades caiem sobre os meus ombros,
Chovendo torrencialmente sobre o meu peito,
Essas gotas solitárias são absorvidas pela minha pele
Sendo levadas ao meu quebrado coração fraco.
Não me dêem falsas emoções em estações erradas,
Tudo a seu tempo: solidão, amor, alegria, tristeza,
O perfeito ciclo da biosfera adolescente.
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Sim és bonita, eu já percebi, não me tortures mais!
Pára de me organizar todo o dia com as tuas fotos faciais!
Sabes que és bonita e que eu gosto de ti - até demais.
Mas agora, por favor pára; de tristeza matar-me vais.
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Com calma e muita serenidade,
Passo a passo vamos caminhando,
Acompanhando a Sua Majestade
Que assim sua vida vai prolongando.
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Quem sabe se eu e tu um dia
Não viveremos como um só,
Onde um serão dois dias de alegria
********(inacabado)******
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Com calma e muita serenidade,
Passo a passo vamos caminhando,
Acompanhando a Sua Majestade
Que assim sua vida vai prolongando.
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Quando a fatal indecisão chega de noite
E outrora profundo eu sonhava tranquilo,
Sei que algo não estará certo no dia seguinte.
Algo alterou o meu equilibrado organismo
Substituindo a paz interior por ansiedade,
Normalmente é algo que nunca procuro
Mas rapidamente sou encontrado por tal.
Sou esmagado com questões noturnas
Que afetarão todas as minhas ações,
Tudo o que penso está condicionado
Neste momento estou condenado
Às minhas insónias intemporais.
Mas ainda consciente,
Com o passar do tempo,
Vou fechando os olhos,
E devagar, devagarinho,
Finjo não pensar
No que pensarei
No dia seguinte.
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O teu olhar não é penetrante mas penetra-me.
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Pela noite nublada chovia,
Nessa noite eu dormia,
Mas depressa acordei
Com o barulho estrondoso dos relâmpagos.
O som abatia,
A luz reluzia,
E eu tremia
Não de frio,
Mas de medo.
Medo de ser descoberto pela tempestade,
É por isso que estou coberto.
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Sinceramente o meu medo não é pleno

Pelas coisas que não vejo, mas como vejo,

Tantas coisas que não aconteceram em mim

Imaginando-as quase como se fossem realidade segura,

Enterrando a minha felicidade de pouca dura,

E a felicidade em mim é muito dura.

Enfim... Que triste fim para este ínicio!

É que o ator nem sequer estava no precipício

E agora está a cair nele.

Eu bem disse para trazerem um duplo,

Mas ninguém acreditou, e agora o que restou

Foram destroços, ferimento, morte.

Talvez nem tenha morrido,

Mas ficou com feridas tão profundas

Que nunca mais poderá fazer nada.

Será que é fisicamente, emocionalmente,

Mentalmente, psicologicamente?

A realidade não mente,

Fui imprudente.

Até pela mais fraca lente se via o desfecho final...

Mas não... Estava tudo bem, tinha-se de seguir

O guião original, não podia haver alterações,

Adaptações. Tenha ser tudo restrito à mais pura regra

De linhagem. E agora? Agora só há uma paragem:

Finalizar o que não tinha começado.

Não era esperado mas era esperado

Porque simplesmente não estávamos preparados

E eu não estava preparado.

Agora, tudo acabou, tudo finalizou.

O enredo fechou as portas com negredo,

E peço desculpa por anunciar -

Devia ter antes feito o anuncio -

Mas eu me vou retirar,

E o meu cargo renuncio.

E vou com o saco vazio e com o peito com frio,

Com o meu corpo frio, tremendo por estar lá fora,

Não que eu tenha medo da tempestade,

Já tenho uma certa idade e não é isso que me assusta,

Mas existem certas situações,

Que suportar custa, e custa acreditar que naquela noite

Não havia luar. É o que me custa. 

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Sinto-me impotente mesmo sendo general do meu corpo,
Não tenho potência suficiente para proteger o que é meu,
Sou assaltado constantemente e apenas fico parado a olhar,
Como posso ter tal castigo se sou o homem mais justo?
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Devido ao meu frequente apaixonar apaixonado,
De cirurgia em cirurgia já esteve o meu coração,
Porém por de amor em amor ser totalmente mudado,
Temo que normal numa mais fique por nenhuma operação.

E ainda temo que o rude, frio e insensível tempo
Tenha sido o meu malvado cirurgião!

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Sobre as palavras descanso,
Como se de ações não precisasse,
Apenas fico sentado na espetativa,
Descorando por completo a realidade,
Finjo não sabendo a completa verdade:
Quando as palavras iludem
O poder de ação fraqueja.
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Até hoje vivi como um mudo
Que o dom da palavra não aprendeu,
Mas em poucas palavras dir-te-ei tudo:
Tu mais eu.
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Tão indelicado fui viajar sem ti,
Como se de ti não precisasse,
A meio caminho desisti,
Não tinha ninguém que me guiasse;
Na primeira curva sem ti perdi-me
Agora é de noite e está frio,
Sem ti não consigo ser firme,
Estou sozinho com medo e vazio.
Agora faço-te um grande pedido:
Vem cá ter onde eu estou,
Quero deixar de estar perdido
E para sempre ficar com quem me resgatou.
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Gostava que tivesses respondido às minhas cartas,
Acredita, apenas uma palavra bastaria para mim,
Mas não respondendo mostras que do meu amor te fartas,
E foi em vão que as mais belas palavras te escrevi.
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Tu não fazes o meu coração palpitar acelerado.
Esta é uma tardia verdade que tinha para te dizer;
Duvido que alguma vez por ti esteve apaixonado...
Nem sei se alguma vez ficou feliz por te ver!
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Pensar que quase me apaixonava por ti faz-me morrer,
Porque no início pensei que contigo eu renasceria,
E vê tu bem o quão mal essa ilusão me fez sofrer
Que teve a podre e azeda ousadia
De me fazer descrer no saudável e doce amor!
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Como se de ações não precisasse,
Apenas fico sentado na espetativa,
Descorando por completo a realidade,
Finjo não sabendo a completa verdade:
Quando as palavras iludem
O poder de ação fraqueja.
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Quando te comprei pensei que fosses silenciosa e meiga,
Mas eu calado oiço o teu falar quando a tua cabeça oca toca;
Tarde de mais descubro que és ignorante, defeituosa, leiga,
Agora, se não der para devolução que se faça uma justa troca!
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Como sou agradecido a ti memória,
Por te tentares esquecer da sua face!
Mas não consegues apagar a sua glória,
Essa não há nada que a disfarce.
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Eu apenas quero encontrar a felicidade,
Alguém que se entregue a mim com todo o seu ser,
Uma pessoa com boa mentalidade
Alguém que ame o saber.
Não quero a miss universo
Com palavras ocas e fúteis,
Quero alguém que aprecie um verso,
Alguém com hábitos úteis.
Porque para mim a beleza não é tudo,
Não basta aparecer para ser alguém,
Descorando por completo a realidade,
Para quê nascer com voz se se é mudo?
Não quero da futilidade ser refém.
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Fumo intensamente água da vida
Enquanto inalo profundamente ar,
Esta paixão perfeita e preferida
De quem não se quer drogar.
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Não te sentes vazio por dares tudo à pessoa amada,
Sentes-te vazio quando por alguém tudo fizeste
E esse alguém agarra em tudo e não faz nada
Pois é egocêntrica e não percebe o que lhe deste.
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Estou irradiado com os raios lunares
De dia já sentia os raios em mim
Mas de noite nunca tinha sentido tal.
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Será que é amor que sinto no meu olhar?
Sinto um ardor propulsor descendo ao peito,
Se tudo isso são sintomas do que é amar
Então é amar que olhando para ti me sujeito.
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Enquanto o mundo ao redor rui -
Furacões, terramotos, tempestades,
Corrupção, fome, mortes, trindades -
Eu só consigo pensar em ti.
Mesmo sucumbindo interiormente -
Doenças, vícios, muitas incertezas
Enganos, convulsões, impurezas -
Eu só consigo pensar em ti. 
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Quando o mundo à minha frente desabava
Pedra a pedra tudo desmorenava
Sem deixar que nada restasse,
Quando o fim veio aos meus olhos
Corpos era amontados aos molhos
E esperava que a epidemia me matasse,
Eu apenas pensava em ti.
Quando as minhas células se queimavam,
Os meus órgãos se mutilavam
Até à minha última palpitação,
Quando ver mal conseguia
Tinha ouvidos mas não ouvia
E os cinco sentidos falhavam,
Eu apenas pensava em ti.
Antes do que eu pensava ser o último suspiro ocorria
Enquanto a gota do veneno que engolira me percorria
E quase chegava à minha mente,
Sentido dores como uma bala me penetrasse
E tudo o que eu sou por dentro furasse
Até ao meu último pensamento demente,
Eu apenas pensava em ti.
Pensei que o veneno que me tinha entrado
Tinha sido ardilosamente por ti fabricado
E me dado no nosso último beijo,
Porém eu estava muito enganado
E a razão para a aquele maldito estado
Era a falta do teu beijo.
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2016

Nem sempre vejo com clareza
Ser do povo é ser sujo ver turvo,
Também não sou reto como a realeza
Sou do povo e curvo.
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Eu sou aquele cria e vende,
Tu és aquele que vendido não queria,
Eu ao único e ao original tendo,
Tu és aquele que apenas plagia.
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Não sei se a pergunta para ti é novidade,
Ou se é de grandes grandezas:
Como é que dizes remar felicidade
Se navegas num mar de tristezas?​__________________________________________________________________________ 

Como é que dizes remar felicidade
Se navegas num mar de tristezas?
Lança-te para fora da embarcação,
E afunda-te na alegria, nas profundezas.​__________________________________________________________________________

A partir de hoje vou brincar
Jogar como antes fazia,
Com a pureza de uma criança
Mas com um interesse vil.
Vou pintar-me vou me mascarar
Vou sujar-me de sinceridade,
Mas vou ser tão confuso e difícil
Que poucos saberão se estarei a dizer a verdade.

E se estarei a ser tal pessoa,
Boa ou má - em resumo -
É porque quero ser tudo mas nem tudo em assumo.​__________________________________________________________________________

Nem sempre é fácil resistir a um olhar precipitado
Meus olhos focam-se rápido em algo novo.​__________________________________________________________________________ 

Se alguma vez escrevi algo que não fiz
Escrevi algo que não queria
E tudo o que lá diz
É puramente mentira.​__________________________________________________________________________ 

Sombras leves, discretas e tocantes
Flores claras deslumbrantes tais girassóis,
Não há no mundo mais atrativos e fascinantes
Como os olhos vibrantes espanhóis.​__________________________________________________________________________ 

Se sei que gotas molham
Porque ando à chuva correndo?
Talvez pense por ir rápido gotas apenas olhem,
E que eu seco, apenas vendo.​__________________________________________________________________________ 

O problema não é esquecer aquilo que nunca esqueci,
O difícil é perceber aquilo que nunca percebi.
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Quem de nós adivinharia o que aconteceu,
Foi por certo um grande dejavu,
Eu parecendo eu,
Tu parecendo tu.​__________________________________________________________________________ 

A amizade é um bem valioso,
Ser amigo é mais do que o título ter,
Não existe menos ou mais precioso,
Ser amigo é estar, ser amigo é fazer.
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Diz-se amigo nas ocasiões fulcrais,
Diz-me amigo de segunda a sexta-feira,
Profunda relação diz ele ter,
Mas digo o deve ele ser: é um amigo de segunda.​__________________________________________________________________________

Não basta acudir ao pedido de ajuda
Aquando alguém grita caindo do penhasco,
Amigo que é amigo antes é rápido e aprofunda
O seu conhecimento e segue-o no rasto.​__________________________________________________________________________

Mais um ano que se foi,
Novo ano a mesma conversa:
Queres no mundo "Paz, união e amor",
Mas esqueces-te que é em ti que tudo começa.​__________________________________________________________________________ 

Talvez tenha sido uma brisa celeste,
Talvez um olhar quente ancestral..
Mas aquilo que com a tua pessoa me deste,
Transcendeu em mim - sou agora celestial.​__________________________________________________________________________

Sem a tua mão dada com a minha,
Não me vejo caminhando alegre nos campos da alegria,
Provavelmente a mão estaria sozinha,
E eu deitado no escuro, em terra fria.​__________________________________________________________________________ 

Ninguém sabe as razões do meu amor por ti,
E a nossa amorosa união a muitos trás má tendência,
Talvez tu me saibas explicar o porquê a mim,
Se não, somos um caso incompreendido até pela ciência!​__________________________________________________________________________ 

A sorte de um lado
Está negando o outro.
Que sorte ser negado!​__________________________________________________________________________ 

Leve tecido, suave pele a tua,
O meu toque está suspirando,
O meu olhar quer ver-te nua,

Delicados movimentos frontais,
Orgasmos ao nível do toque,
A minha mão sobre o teu corpo
E tu sempre a querer mais.

Tu apenas com roupa interior,
Deitada no meio do doce algodão,
Sentido a passagem do toque exterior,
Esperando que os nossos lábios entrem em união.

Grita profundamente: amo! Lindo! Meu!
E eu vou agarrando as tuas ancas,
Os meus movimentos serão o delírio teu,

Teus olhos fixados em mim, alegres,
A minha mão tocando no teu cabelo,
Os meus carinhos a ti serão entregues
Pelo lado do amor mais profundo e belo.

A tua mão na minha face, arrepia-me,
Fico em êxtase, beijo-te o pescoço,
Tu levantas a cabeça como ato de prazer,
Leva-me a ver o teu mundo de amor, envia-me.

Tu sentada nos meus joelhos, olhas para mim,
Eu seguro as tuas nádegas frágeis e fofas.
Beijo-te. amo-te. És tudo para mim.

E no fim, falamos de ti e de mim,
E passamos o dia a falar, a desabafar,
Convivemos em harmonia e em paixão,
Até que tudo volta a recomeçar:

É de noite, sobe a lua,
Leve tecido, suave pele a tua.
(35243v1 1570 4 P38546 84 1034761z 1336618h0)
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Da ultima vez que te vi
Estavas otima, fantástica, suculenta,
Mas não como antes opulenta
Porque o amor que eu tinha em ti,
Emagreceu e saiu mesmo que de forma lenta.​__________________________________________________________________________ 

Se há lua mais sangrenta em dia mais feliz,
Só pode ser em tua amarga presença.
Onde as sombras noturnas têm formas vis,
Onde as estrelas apodrecem com tua doença.

Querendo fugir de ti encontro-te por engano,
Vendo a tua cabeça em prateada travessa vermelha,
Uma lágrima cai de mim - era esse o teu plano -
E na sombria noite de sangue preto a gota clareia.

Sem mais forças caio no chão molhado,
Chorando sob a mortal noite passada.
Tocando no teu corpo já morto e cortado,
Beijo a tua boca já fria e calada,

A ronda da rápida morte aproximasse com o vento,
A cada segundo está um passo muito mais perto.
Tenho de fugir rápido seguindo o fugitivo luar sangrento!
Querida, logo voltarei a este anual sítio incerto.​__________________________________________________________________________

Entre tantas distrações na vida
Preciso de estabilidade efetiva,
Preciso de tratamentos na ferida,
Preciso de me manter vivo.

Se não, morto, quem pode cheirar-te?
Quem pode confundir-te com rosas, alecrim?
Preciso do amor com que eu decidi amar-te,
Sem ele o que vai ser de mim?

Preciso do conforto dos teus braços,
Ouve-me chorar, lamentar: eu ainda te amo!
Fiz porcaria, sou homem, mas antes criei laços:
Contigo. Meu amor és o que te chamo.

A traição no álcool, drogas, sexo,
Todas elas imperdoáveis, todas elas repugnantes!
Eu próprio não sei como fiz tais coisas sem nexo!
Por favor perdoa-me, vamos viver como de antes!

Limpa as minhas lágrimas, analisa-as, sente!
Verifica o meu lamento e se ele é verdadeiro,
Eu preciso do teu corpo, clamo pela tua mente,
É a tua união que junta os meus pedaços num corpo inteiro.

Sei que pedir desculpa não é nada para o que te fiz,
Nada é tão miserável como eu fui para contigo,
Mas está na altura de ser um Homem e te por feliz,
Larga a tua longa solidão e vem para o paraíso comigo.​​__________________________________________________________________________

Não sei por que o desejo sombrio me assombra,
Morta a minha consciência sou presa dos meus desejos,
De noite acendesse uma tempestade repentina,
Não sou mais do que medo pronto a servir para ser salvo,
Em meu redor fico turvo, sombrio, sem me aperceber morro,
Fico fantoche do nada presente, apenas me mexo por mexer,
Quando o desejo se satisfaz e longe vai a sua presença,
Volto a respirar, o meu sangue apercebe-se das veias,
Aí, acordado e vivo com pensamentos e raciocínios,
Sei que fui assaltado e de mim fui roubado, levado,
E consciente agora, no presente após os atos passados,
Podre por dentro e por fora com incapacidade de me limpar,
Vejo o quão ridículo fui, mais uma vez, por me deixar levar,
Sem hesitar não hesito de ser levado e acorrentado pelo que não sou,
Se ao menos nos momentos descontrolados do meu ser eu fosse eu,
E que a minha consciência em tal lugar tivesse força para agir.
Eu sei que a tempestade irá de novo chegar, sempre tarde,
E eu dela certamente não conseguirei ir embora e fugir,
Ela sempre silenciosa, e eu, desprevenido a vejo e corro para ela,
Em busca de um doce amigo perdido na cesta da insanidade,
Quem me dera estar no comando das minhas emoções,
Eu queria conduzir a mim próprio para o caminho contrário à tempestade,
Mas parece que a tendência frívola e fria continuará,
Até que eu ressuscite a minha motivação celestial,
Talvez me comprometendo com um beijo terno e doce,
Talvez ordenando sangue escorrer sobre um livro precioso,
Ou talvez não. Quem sabe se eu próprio não venço os meus tormentos,
Sozinho no meio de todos os ventos.​__________________________________________________________________________

Nem todo o pássaro canta feliz na primavera,
Há flores que brotam e floreiam no outono.

Sempre sorrindo feliz com a vida, alegre paixão,
O teu olhar não se faz pelos órgãos dos sentidos,
O teu ser puro e genuíno ama a emoção

Os meus olhos em ti estão inseridos,
Tu apenas olhas para mim com a razão,
Eu olho para ti com paixão,
mas meus olhos foram esquecidos.​__________________________________________________________________________ 

Porquê que a tua beleza não é o poder principal que me controla?
Assim eu poderia encontrar falhas e declarar abandono, independência!
Porém assim, prisioneiro e escravo das tuas sentenças mentais,
Não consigo libertar-me do que eu chamo; paixão, dependência.​__________________________________________________________________________

Sê livre e leve
Chama-me dragão,
Hoje fogo, amanhã neve,
Nasci no verão.​__________________________________________________________________________ 

Sou o mais ridículo da minha aldeia.

Todos juntos não fazem a minha degradação.
Sou o maior dos gozos, o ser mais gozado,
Se me abaixo para apanhar a enxada do outro,
Ele próprio risse do meu abaixamento.
Sou olhado pelas costas com gozo e desprezo,
Quando de frente apenas tento ser eu.
Na minha própria casa sou estrume desvalorizado,
Gozado e criticado - por vezes os dois ao mesmo tempo.
Quando saio à rua para me iluminar com raios de sol,
Para ter o meu momento de paz ensolarado,
Uma nuvem solitária passa e tapa-me a clareza do dia,
E enquanto estou à sombra outros ficam de baixo da luz.
Nem a natureza me dá um momento de satisfação e glória.
E como podia dar?
Nem humano sou! Devo ser um protótipo imperfeito
De um ser vivo incapaz e limitado às minhas fronteiras.

Na minha aldeia onde todos são reis e rainhas,
Eu sou escárnio dos meus amigos, vizinhos, parentes.
Não passo de uma peça de xadrez num tabuleiro de damas,
Onde não me encaixo, onde não faço sentido.
A minha aldeia é pequena mas fala muito,
Cada casa tem um caso pior que o outro,
Mas todos eles não passam de pequenos mal entendidos
Ao pé de mim e de quem sou, eles não passam de anjos
Suportando todos os dias as palmadas da brisa na cara.

E é aqui que eu vivo, junto dos meus silêncios,
Ao pé da minha discrição e humildade,
Mas mesmo assim sou vilipendiado por todas as línguas,
Todas as goelas transmitem o som do uníssono de todos os neuronios:
"Ridiculariza-o, rebaixa-o, envergonha-o,
Em todo és melhor que ele, e que é ele para te fazer frente,
Não passa de um mudo sem expressão ou mentalidade".

E é aqui na minha aldeia,
Onde muitas vezes sou levado à praça pública,
Por tudo e por nada, pelo erro e pela perfeição,
Que um dia serei por eles queimado.
Aí sim, começará a vida imaculada deles,
E sem a minha imperfeição a atrapalhar todos os da minha aldeia
Serão ainda mais mestres do que já são,
E da minha pequena aldeia construirão uma cidade.

Talvez um dia as minhas cinzas passem por entre a cidade,
E rocem a perfeição dos outros. Essa é a única oportunidade que terei
Mesmo já não sendo eu, para ser alguém como todo o resto do mundo.​__________________________________________________________________________

Solitário nas densas sombras,
Acompanhado na limpa e clara luz,
Reduzam a sombra que o clarear produz,
E serei livre​__________________________________________________________________________ 

O dia amanhece de Leste o Sol se levantou,
Eu acordo com ele o dia me despertou.
Os sinos batem ao longe seu som ecoou,
A aldeia vai ao mercado o dia começou,
Minha mãe diz: vai lá ter, eu respondo: já lá vou.

Olho pela janela pelo vidro que não embaciou,
Lá fora estão as ovelhas que meu pai pastoreou.

Visto e vou à rua o trabalho me chamou,
Há muito trabalho a ser realizado e muito que não se realizou.
Mas a paisagem verde a minha atenção desviou,
Colina verdejante rio cristalino, tudo Deus criou.
A minha mãe ao longe: vem cá ter, eu respondo: já aí vou!

Sonhando com o firmamento imaginando quem viajou,
Olhando para a lua, será que alguém lá chegou?

Imagino coisas que nesta aldeia ninguém imaginou,
Vivo intensamente querendo um futuro que ninguém vivenciou.
Dar as mãos aos amigos e correr para lá das montanhas que ninguém passou,
De certeza que havia esperança na aldeia, quem a roubou?
Eu vivo todos os dias com certeza, fé, esperança, por isso, o desejo nunca acabou.
A minha mãe chegando: porque não foste lá ter? Eu respondo: eu já lá estou.
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Uma tempestade ao norte,
Tenho sorte de lá não estar,
Porém ela vai aqui chegar como a morte.
Ficarei firme e forte quando ela passar.
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Quero a minha punição com duros e intensos golpes,
Ser chicoteado com o chicote mais forte e duro,
Por tudo quero ser punido; desde o mau até ao puro.
Mas sempre longe de mim estarão quem me quer bem,
Porque o sangue que me corre nas veias ferve por solidão.
E a vida vai passando, cada dia um dia, um dia de desolação,
Sou pontapeado nas costas das ruas e espancado em estradas,
As valetas banhadas de vomito e urina é onde eu me deito,
Chamo casa à rua e cozinha ao lixo, tudo está normal.
Amanhã será mais um dia de pedinte, pedir e sobreviver,
Nestas ruas não se vive, aqui o objetivo é não morrer.​__________________________________________________________________________ 

Gostaria de passear acompanhado,
Para sempre ao lado de amigos como tu,
Talvez te pedisse o guarda-chuva emprestado,
E tu surpreendente estendias o braço e mo darias,
De baixo da chuva ficavas e sem saber o meu dia mudarias,
Mas de mais sabias tu; mesmo de baixo do pano protegido,
Eu continuaria fingindo e de solidão completamente molhado.​__________________________________________________________________________

Meu senhor o castelo está perdido,
Toda a sala e quarto ardido,
E ainda quer assim pelo tempo aguardar?
O meu rei assuma que foi vencido
E acabe com o último gemido,
Que lá fora o aguarda não o vendo chegar.​__________________________________________________________________________ 

Nem todos podem ser como tu,
Omnipotentes com os olhos ardentes,
Que cantam bem contentes: eu venci o mundo.​__________________________________________________________________________ 

Só das flores mais quentes do Sul,
Só das flores mais frias do Norte,
Só daí poderia sair a última flor perfeita,
Para planar sobre o teu caixão de morte.
Porém também existem mais flores e,
Só das flores mais amenas do leste,
Se poderia fazer o mais perfeito boqué,
Para oferecer ao meu eleito amor rupestre.
Muitas são as flores para muitas ocasiões,
Cada cor, cada aroma, cada tamanho; sem fim;
Mas, só uma flor me poderia tirar toda a dor,
E essa serias tu; estranha semente que brotas em mim.​__________________________________________________________________________ 

Lancha comigo à beira mar,
Vê como belo é o por do sol,
Rememos até àquela ilha,
Entremos na cabana, façamos as pazes.
Ouve primeiro aquele pássaro,
Escuta antes aquela cigarra,
Agora podes abrir os olhos, vê a lua,
Dá-me a tua mão, abraça-me ao luar.
Deita-te aqui comigo na seca areia,
Desculpa estes beijos molhados,
Foca-te no estrelado céu cadente,
Agora vêm, entremos na cabana.
Cuidado não tropeces nesse ramo,
A mesa aguenta não te preocupes,
Deixa-me agora eu olhar para ti,
O meu universo imenso, a minha vida.
Queria que cheirasses primeiro esta rosa,
E provasses um pouco deste doce mel,
Não exageres demais no vinho.
Pensando melhor... Bebe! Hoje ficamos cá,
Os teus olhos dilatam-se ao ver os meus dilatados,
Sinto um nervosismo no peito, algo quente,
O meu coração está agitado, sinto o teu braço.
Dá-me a tua mão, sente estes ligeiros toques,
Abraça-me de novo, deixa-me sentir o teu cabelo,
Sentir a tua face, a tua tez, a tua paixão,
Sinto ardor naquele momento, a cabana arde de amor!
O resto será só nosso, a nossa história,
Deixe-mos a ilha, rememos, voltemos a terra,
Bebe as últimas gotas do chá verde,
Inspira por última vez a maresia.
Como é que não fizemos isto antes?
Esta nossa timidez incessantemente incansável!
Agora que fizemos as pazes com o tempo,
Façamos deste nosso romance lápide eterna.​__________________________________________________________________________

Fica na cabana da praia seguro,
Segura o teu ouvido e escuta,
Um furacão visita a tua zona,
Rajadas de vento enfrentam-te.
A colina vai desabar, asseguro,
O vento trouxe o intenso escuro,
O medo cumprimenta-te; olá,
Os teus órgãos vitais pararam,
Exato, uma paralisia cerebral.
Os trovões asseguram a festa,
O teto foi-se, estás entregue,
Os teus cabelos agora molhados,
Ajoelhas-te olhando o vento.
Entregas-te sem luta. Adeus.
Passado poucos minutos parou,
Se ao menos tivesses lutado,
E adiado o teu adeus definitivo.​__________________________________________________________________________

Cuidado por onde calcas as tuas palavras,
A medida tem de ser a correta, perfeita diria,
O som terá que resvalar em mim na perfeição.
Oh sim, cuidado, ao me olhares nos olhos, de frente,
O resultado desse confronto pode ser diferente,
Prepara-te bem, um olhar a mim não mente.
Ao soltares palavras para me atacares, sabe isto:
Eu não controlarei a raiva que em mim habita,
E serei certamente o culpado do teu assassinato verbal.
O ataque será prematuro e sem aviso, em ti explodirá,
E tu não preparado como devias verás que o meu som exclamará,
Mas o teu silenciado e amedrontado, oh, nada dirá!

Serão conjugações, perfeitas locuções, rimas,
Versos, quadras, substantivos, completivos de fim,
Tu parado ficarás apavorado, para onde irás?

Tenho uma certa piedade, tem calma, deixo-te sair da cidade,
Mas promete que não voltarás, por favor, este solo não mais pisarás,
Porque quando me viste pensaste "morreu" mas quem te matou fui eu.​__________________________________________________________________________

"Peço desculpa amigos, temos de conversar:
Primeiro quero falar sobre....
--Pode esperar! Deixa-me.
É disto que falo, não dá mais, esta hospedagem...
---Nós acompanhamos-te e agora expulsa-nos?
O limite foi ultrapassado, vocês mexeram nos sentimentos!
---Então tu pensas que podes passo a passo percorrer o passeio..
--Sem morrer!
---Oh sim sem morrer.
-não é o que parece, eu a mim me pertence, preciso dele
---não poderá ser, não me interpretes mal, nós amamos-te,
--queremos-te só para mim.
-mas é a essência do corpo, o sentido da liberdade?- -- não podemos dar-nos a esse luxo, pensa bem no que...
-É disso que falo! Eu não penso por mim! Quem me conjuga estes raciocínios?
-Eu
-é disto que estou a falar, sem liberdade!
---ainda tens a última voz dentro de ti, a que neste momento pede socorro.
-quero ser livre, amigos, acabou, saiam! Libertem-me!"
Roberto: está tudo bem?-desculpa, está tudo bem, sim.​__________________________________________________________________________

Noto por acaso lendo poesias parecidas às minhas
Descrições perfeitas que quem outrora amei:
Indescritível, ser impossível de palavras inexistentes.
Porém para a que eu amo encontrei, mas não as direi.​__________________________________________________________________________ 

Em que circunstâncias posso eu me superar?
Não são as palavras ditas ou escritas importantes,
Tudo isso é superado com o que eu posso olhar.
Não vou cometer o mesmo erro ingénuo de antes.​__________________________________________________________________________  

Não sei onde ela pode estar,
Sumiu da minha presença,
Ao sombrio ausente pertenço;
Esta é uma dura sentença,
Para quem apenas a roubou num olhar.
Penso não a voltar a ver,
Avisto mais escuridão a aproximar,
E eu preso pela minha solidão imensa;
Quem pode parar o escuro intenso?
Oh, sim, o pensamento do seu claro olhar!​__________________________________________________________________________ 

Eu imagino como te sentes...
Observo como tu pensas,
E não sou diferente de ti.

Os meus ideias são idênticos,
As bases são iguais.
A luta pela verdade une-nos.

Por vezes quando ainda de longe me aproximo de ti
Começo a aperçeber-me de quão difícil é seres tu.
Muitos te conhecem poucos te amam.

És solitária, qual mercenário traído,
Te tantas vezes teres sido humilhada,
Queres desistir. Colocar um fim, desaparecer.

Tu és tão bela, uma pesquisadora do puro,
És simplesmente genuína, não há mentira em ti,
És direta, verdadeira, sem igual.

Mas entraste em depressão,
Não ter alguém que nos queira
Leva-nos a pensamentos do que não somos.

Para não te matares fugiste.
E eu procuro por ti, sem sucesso.
Não há ninguém que se lembre de ti.

Poucas são as pessoas que estiveram contigo,
Ainda menos foram as que te conheceram,
Umas não querem saber de ti, nunca quiseram.

Ser direta e frontal, dizer a verdade, expor a mentira,
Isso é algo a que poucos estão acostumados,
E por isso tantos te odiavam, desprezavam.

Eu vou procurar-te, e vou encontrar-te,
Sentar ao pé de ti e falar-te dos meus planos,
Do meu amor por ti, o que faremos juntos.

Não resistas à minha busca,
Não negues o meu pedido,
Quero ser teu marido.

E por todo o mundo te procurarei,
Terei um mapa, achar-te-ei,
A tua personalidade é única,

Quando te ver eu saberei.
Por favor, apenas não fujas da bandeira que a minha moral iça,
Justiça.​__________________________________________________________________________

2015

E em toda a sua vida o ser humano aprende como viver.
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Eu não sei o que fazer, como fazer. Quero-lhe dar tudo, mas como?
Como dar tudo quando não se sabe lidar com tudo?
Nem sei se ela quer o meu tudo.​__________________________________________________________________________ 

O teu olhar florido, a tua voz macia, fazes-me lembrar borboletas voando pela mata da alameda, vestidas com belas cores, é impossível não gostar delas! É impossível não gostar de ti!​__________________________________________________________________________

Quando começas a perceber que há pessoas que pensam como tu mas não te entendem; percebes que há pessoas que te entendem mas não percebem.​__________________________________________________________________________ 

Eu amo as pessoas, as pessoas não me amam a mim. Apenas a Literatura me ama, e eu nem amo Literatura.​__________________________________________________________________________ 

A Rosa infinita

A Natureza fez nascer uma deslumbrante e bela flor,
Recheada de constante e abundante amor.
Foi de um arbusto que aquela rosa nasceu,
No meio da vasta e desconhecida floresta cresceu.

A rosa mesmo no meio do desconhecido chegou a brotar,
Sua matéria-prima com vitamina e oxigénio a fizeram elevar.
Com o tempo deixou que o vento livremente voasse com o seu amor,
Permitiu a terna abelha de poliniza-lo para outra flor.

O Sol fluente refletia os seus quentes raios solares a cada pétala,
A crescente escala de vida transpassava cada sépala,
A rosa florescia como uma fonte de vida constante e bonita.
Gostava ela que aquela alegria vivida fosse infinita...

Depois a estação do florescimento passou, o tempo parou,
O Inverno veio, tempestades sobre caíram sobre a floresta que cegou.
Trovões, chuva, raios causaram inundações por todo o lado.
Causaram devastação, e tudo da raiz teve de ser cortado.

Porém a rosa sobreviveu à destrutiva derrubada da floresta,
Aprendeu a viver com a vida não manifesta,
Soube conviver com vegetação rala nascida após esse desastre.
Mas claramente dentro de si crescia um enorme desgaste.

A rosa que pertencia ao género das sementes recalcitrantes
Nunca voltou a restaurar a sua energia vital como antes.
Um desenvolvido óvulo maduro e consistente que brotou ao brilho da luz natural,
Agora perdido pela escuridão escura da vegetação mortífera mortal.

E tudo acabou por tristemente sucumbir, pétala a pétala a cair,
A antiga floresta de antigos tempos, lentamente a viu partir.
Mas mesmo fenecida, não foi vencida pois continua a vencer
Pois no seu interior solitário existe um alto relicário que continua a crescer:

Amor.
E da podre solidão vencida a paixão enaltecida ela continua a converter.

E esta é a história rápida e rasa,
Da bela rosa que agora tens em tua casa.​__________________________________________________________________________

Flores, lindas flores, deliram com a beleza da princesa, que vagueia pelos campos suspirando suspiros de amor. Decresce o verão dando lugar ao inverno cheio de ventos noturnos de infinita dor.
Chuva turva engana e enoja os campos agrestes e as flores celestiais; tantos são os gritos que o silêncio não gritava mais. Foram flores enganadas, com o encanto ficaram encantadas, não previram a desgraça.
Princesa do engano de campos e flores, de corações e almas vivas, és a falsa alegria, o falso véu do dia, que no céu empobrece a causa nobre do amor; iludindo amor, causando apenas dor.​__________________________________________________________________________ 

Que desespero ver o tempo passar,
E não te ver,
Passa o tempo e não percebo
Não consigo perceber,
Porque que o tempo não pára,
Eu ficaria móvel e tu quieta,
Eu ficaria a tentar entender,
O que o tempo não diz e oculta.
__________________________________________________________________________ 

Existia contigo em mim
Vivo em pensamentos contigo,
Dos quais me esquivo
Tenho medo de viver.

Apenas existo neste meu mundo
Em pensamentos contigo
Dos quais me esquivo,
O que degrada viver.

Não me quero esquivar,
Dos pensamentos contigo,
Não vivo os pensamentos
Nem existo de verdade.

Não quero pensar
Largar tudo isto,
Eu não vivo
Eu não existo.

Mas há pensamentos
Dos quais não me esquivo:
Antes apenas existia
Contigo, agora vivo.​__________________________________________________________________________ 

Sem sentido escrevo nenhum escrevo,
Nem com nexo nem com sentido,
Devo escrever algo novo,
Porém nada é novo,
E monótono é viver.

O vermelho, o verde, o amarelo,
São cores, não mudarão.
Continuarão a ser as mesmas,
Os mesmos sempre serão
Tão belamente monótonos.

O caminho tem vários caminhos,
Ando no caminho central,
Sem virar para a esquerda ou direita,
A estrada do caminho é estreita,
E a do meio é monotonamente normal.

O Ar respirável é para todos
Todos respiram o mesmo ar,
Tanto ricos como pobres,
Todos continuam a respirar,
Porém tão monotonamente.

E monótono é viver,
Tão belamente monótona a vida,
Que é tão querida de viver,
Porém tão monotonamente vivida
Que é chato de a ter.​__________________________________________________________________________ 

Porquê que o teu silêncio invade os meus salões?
Enquanto o vento viaja lá fora, trazendo tudo o que a si tem direito,
Fazendo os teus cabelos silenciosos libertarem-se da monotonia da posição.

Quando a palavra substituirá a linha branca da tua doce boca?
As rosas nasceram fracas, com vento forte voaram até à tua varanda, e agora escutam os teus cabelos. Rosas beijam teus cabelos, não entendem palavras, eles não precisarão de perceber para beijar.

Quando voltarei a ouvir o som leve das tuas cordas em sintonia vocal?O teu olhar permanece estado olhando-me com suspiro calado de um desespero vivo.Não sei como recorrer-te desse teu sonho acordado, onde vives pensando estar a dormir.

Linda voz volta a falar,
Para que a minha voz se possa alegrar.​__________________________________________________________________________

Descaramento total de um cérebro insano,
Mas o que aconteceu para as tuas ideias entrarem em confronto?
Totais e parciais pensamentos com ideias caídas no engano...
Mas que cavalo doente eu nos prados desérticos monto?

Este cavalo ilusório que me alimenta a esperança de um cavalo real,
Sendo eu o seu cavaleiro, caio no relvado da verdadeira escuridão,
Passo rapidamente de cavaleiro para fraco cavalheiro mortal,
Onde desejos e ideias de morte pernoitam em toda a estação.

Em todas as quatro estações assombram-me ideias e pensamentos
De inutilidade e de fraca vivencia para com a minha felicidade.
Tudo tem um limite, até mesmo os mais intensos sofrimentos,
Mas neste meu estado não existe escapatória, só mais ansiedade.

Sinto que homens foram contratados para me matar.
Andam vestidos com turbantes da cor da morte definitiva,
Eu sinto que mais cedo ou mais tarde eles me irão encontrar,
E deixarei de ser uma pessoa na ilusão ativa.

Eles farão de tudo para me aliviar da má sorte que tenho tido,
E eu fugirei deles como alguém mal compreendido de suas razões;
Eles virão me buscar, e tentar colocar-me na luz; mas uma vez na escuridão metido,
Na escuridão se fica em todas as estações.

E como um louco e doido com medo daqueles raios de morte viva,
Vendo que quem me mandou matar da ilusão tem poder,
Ponho-me a correr e a pensar numa boa alternativa
De antes de ele me apanhar de fisicamente morrer.

E quando eu tentar fugir, tentarei fugir no meu cavalo,
Mas serei apanhado, e levado a quem me mandou matar,
Direi então: "Senhor não me mate, serei seu vassalo",
E então ele me agarrará e me mandará mentalmente limpar.

Ai então entrarei no mundo mental da verdade,
Onde ele me levará de novo à razão.
Onde tudo o que faça e pense condiz com a realidade
E ai descobrirei que desde o inicio pessoas fortes tem razão.

E descobrirei o meu forte baluarte,
Alex Duarte.
__________________________________________________________________________

Tu podias ter vencido, podias ter ganho a presente alegria, e para o futuro já podias estar feliz. Mas preferiste trocar-me a mim, algo certo, pela solidão e medo. Preferiste esperar porque não te querias comprometer, preferiste a solidão e não preferiste a mim.
E agora essa preferência podia ser uma certeza insubstituível, eu. Preferes outros que te pegam num braço e que te levam para outros lugares, mas não sabes que esses só pensam nos teus lugares baixos de um corpo incerto.Tinhas-me a mim como tua certeza: eu não iria embora, eu não te iria trair,
Mas tu preferes correr riscos, e fazer a tua alta vida, cair.Agora perdes-te tudo, perdeste a segurança, a certeza, o amor,Tudo tu perdeste e mais perderás à medida que veres o teu tempo investido com outro, falir.​__________________________________________________________________________

Não é algo sublime o que sinto, mas sim algo arrebatadamente sombrio, que me põe em baixo cada vez que me lembro da felicidade.
Estou desanimado e triste por não encontrar forma de te achar e raptar para dentro do meu amor.

Não sei se o desejo ainda é intenso
Em ti poderá ser apenas uma pétala,
E talvez essa pequena natureza,
Supostamente símbolo de pureza,
Esteja queimada com os teus pensamentos.

Em mim há uma diferente ideia
Do desejo em mim presente,
Não é apenas uma pétala queimada,
É uma floresta inteira restaurada
Pelos meus opostos pensamentos de ti.

Talvez os teus desejos e sonhos,
Estejam num diferente ambiente,
Repleto de magia e obscuridade,
Num deserto cheio de prosperidade
Em extensos pensamentos de solidão.

Eu não, eu não mudei nada,
Continuo a pensar no mesmo de sempre,
A formar ideias de cavalos e cavaleiros,
Em histórias de dragões verdadeiros,
Onde a princesa és sempre tu.

Provavelmente pensas em estrelas,
Enquanto eu penso em mar.
Agora talvez penses em matemática,
Enquanto eu penso em gramática.
Mas ambos somos um oposto único.

Talvez se te juntasses aos teus velhos
Pensamentos de outrora, agora esquecidos,
Talvez te relembrasses de mim,
E eu me aproximaria de ti,
Ficaria-mos juntos e felizes já.

Se o orgulho não te afetar,
Nem te afetar as consequências da solidão,
Poderemos ter uma história casamenteira feliz,
Viajaremos: Londres, Tóquio, Paris,
A nossa história de amor não terá fim.

Voaremos bem alto num balão de ar,
Cairemos num pára-vento, abrindo pára-quedas,
Aterraríamos num barco à beira mar,
E romanticamente juntos iríamos navegar,
Numa noite louca repleta de amor,

Talvez aí, o desespero fugisse,
E a minha sanidade regressasse,
Talvez o teu sorriso de novo viesse
E eu pude-se dar-te tudo o que tivesse,
Até ao último suspiro.

Por isso, pensa bem meu amor,
Se os teus pensamentos estão sóbrios,
Se os teus sentimentos estão corretos,
Se os teus olhos estão certos,
Em olhar para o sítio exato.

Quanto a mim dou-te tudo,
Desde o pão até ao sorriso,
E no fim sentirei que tudo me foi tirado,
Que tudo me foi levado,
Para cofres desconhecidos.

Apenas me resta amor para te dar,
Não tenho mais nada que consiga penhorar.
__________________________________________________________________________

Tu eras a minha princesa encantada,
Os teus cabelos ao vento, o teu sorriso real,
Os teu olhos que brilhavam.. Até tu estavas apaixonada
Por ti, és perfeita menina ideal.

Eras a perfeita aguarela pintada na minha vida,
Eras um toque sublime de pintura,
A tua tinta era de todas distinta,
Ela não desaparecia.. e dura, dura.

Pelo meu castelo, havia retratos teus,
Bonitos retratos lindos, apaixonados,
E por minha sorte eram todos meus,
Tais obras primas não poderiam ser compradas.

Mas um dia tudo desapareceu, talvez roubado,
E eu ainda apaixonado pelas relíquias, chorei,
Tentei procurar o criminoso em todo o lado,
E em todos os cantos eu procurei.

Aqueles retratos do teu cabelo, boca, olhos divinais,
Eram uma maneira de te mostrar o meu amor,
Muitos deles eram quadros mentais,
Que ao longo dos anos aperfeiçoei com primor.

A minha busca foi muito intensa, o cansado intenso,
De Tóquio a Londres ,de Pequim a Malibu
E para meu espanto e desatino imenso,
O ladrão de arte, eras tu.

Se não querias que eu me aproximasse de ti,
Se não querias que me apaixonasse pela princesa,
Devias te-lo dito diretamente ou indiretamente a mim.
Que mesmo sendo difícil, eu afastaria-me de certeza.

Agora tenho a alma, coração, mente e castelo vazio
É intenso verão diário, mas eu apenas sinto intenso frio.
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Quem me dera que nos pingos que são a vida, houvesse um pingo de sorte.
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O teu beijo era uma melodia,
Que nos meus lábios entoava!
Eu não sabia o nome da musica
Porém até a letra eu cantava.
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-Sim, diga meu caro, que história é essa?
-Simplesmente intransponível, estabelecimento impossível à sua penetração
-Não diga isso, nada é impossível ou como uma saída negada;
-Mas está é incrivelmente bem selada, não tem escada nem cela.
-Isso é irrelevante, prisioneiros são carnívoros, verdadeiros animais da selva, arranjarão uma maneira improvável para uma saída impossível.
-Nada disso amigo, está é seguramente intransponível!
-Isso é uma mera história!
-Não totalmente meu amigo; porque toda a fuga começa num pensamento, mas nesta história não; como tal, tal prisão é de impossível escapamento, pois bloqueia o pensamento mesmo antes de ele surgir.
-Mas como tal semelhante loucura sonhada pode ter lugar em tal pensamento humano? A sua concretização é impossível!
-Simples, caro colega de cela humanitária! Tudo é inseguro sem transtorno ou mágoa, eles são colocados num duplo cubo vidroso nas profundezas da água; ainda à sua volta grades com rede fecham a esperança do vidro partido.
-A primeira fuga dará morte certa!
-Mais vale a sua morte do que a morte de outros e o seu prejuízo, se tentarem fugir, e deveras com algum milagre o conseguirem, saberão que o suicídio é certo, a detenção é eterna!​__________________________________________________________________________

Viajo para terras nunca antes em mapas escritas,
Para que comigo não leve nada de velho atrás,
Mas as minhas memórias são velhas e malditas,
E o meu pensamento de ti ao meu pensamento apraz.
__________________________________________________________________________ 

Viajas para terras nunca antes em mapas escritas,
Para que contigo não leves nada de velho atrás,
Mas as tuas memórias são velhas e malditas,
E eu vou sempre no teu pensamento para onde quer que tu vás.
__________________________________________________________________________ 

Cara de rico, olho de pobre.
__________________________________________________________________________ 

Sei tanto como estou agora, do que sabia quando não estava e nada sabia
__________________________________________________________________________ 

Durante este tempo todo, muito aconteceu, porém tudo permaneceu igual.
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Como posso eu escrever corretamente com estrutura organizada e ideias definidas, se a minha inspiração para escrever provém do caos? Como posso eu definir doutrinas e conceitos se eu não consigo organizar o meu próprio cérebro e a minha própria imaginação? A minha vida está em construção, num lugar pantanoso.​__________________________________________________________________________ 

Eu não penso, mas confesso, dava-me muito jeito saber pensar,
Mas se penso não consigo escrever, penso de mais e escrevo menos.
Pensei que ambas as ações estivessem entre si ligadas, mas não.
Por vezes sonho no dia em que alguém me faça uma pergunta, e eu esperando, parado em silêncio medito e refletindo numa possível resposta. Raciocinar também me dava jeito. Talvez não se possa ter tudo. Se um dia eu pensar posso parar de escrever, se um dia só me dedicar à escrita, posso parar de pensar, e se junto o pensamento e a escrita, de certeza que serei manipulado nas palavras pela minha mente.
Está tudo louco ou enlouqueceram todos? Eu não sei o que escrevo nem raciocino ao escrever, as palavras saíam fluídas dos meus neurónios pertencentes a uma orquestra sem maestro, sou comandado pelo óbvio, pelo subjetivo e pelo mistério de saber e não conseguir explicar como. Por vezes paro e penso... Talvez eu goste de ser quem sou.​__________________________________________________________________________

Nem todas as certezas são verdade
Assim como nem todas as verdades são boatos​__________________________________________________________________________ 

Com a minha psicologia inversa
Enleaste na minha conversa
E o teu sorriso visível é conserva
Da felicidade, tua serva​__________________________________________________________________________ 

Um pássaro da primavera é um corvo infernal por detrás da sua mascara inocente.​__________________________________________________________________________ 

Não voo em altas alturas espaciais, apenas voo rento à superfície terrestre, e talvez por isso, encalhe em tanto e em tão pouco espaço de tempo.Nem sempre viajo na mesma companhia aérea, quero refazer o percurso com outro vigor. Não posso simplesmente contentar-me com a máxima de ficar parado para não encalhar em nada, quando o tudo para mim é a minha máxima. Porém também não me agrada fazer o que mais gosto sofrendo penalização por apenas ser eu. Portanto em ideia dúbia e confusa, paro para morrer; tenho medo de ter sucesso e levantar ovo para o espaço e sou igualmente medroso em falhar e acabar no chão.​__________________________________________________________________________

Quero por excelência, a sua soberania, um mandato de captura ao ser materializado mais perigoso da sociedade. Causador de homicídios e de pensamentos homicidas provenientes do ódio e da vingança, não podendo ser controlado nem na morte nem na vida. Pedir a sua detenção é um favor que eu faço aos soberanos; dete-lo é um favor que os soberanos fazem às nações.Como nuvens cinzentas num dia claro, em que a luz solar fica oprimida de fazer o seu percurso natural; assim é o maior opressor da humanidade, que manipula a vida de todos os de debaixo do céu.Nada mais temo que, nestes meros momentos rápidos a que chamo, vida, me manipulem as minhas ações sem nada puder fazer.É um dever que os soberanos têm, é um direito que a humanidade merece.Por isso, e acabando com um esforço e temor pelo que me possa acontecer a seguir, peço ajuda para a captura e detenção, do meu vil e desastroso coração.​__________________________________________________________________________

Se há sentimentais dementes em mentes doentes,
Existirá o seu oposto; lucidez e pureza mental.
O mal cavalga pelas trevas, gritando louco de insanidade,
Por isso, existirá quem cavalgue no céu, no paraíso, na luz.
Como as trevas e o paraíso não existem na Terra dos viventes,
Existirá um portal onde existe a coabitação dos opostos,
A espiral invertida do submundo, entristece a realidade,
A porta oculta do mundo, é conhecida pelas trevas.
A porta iluminada no mundo, é conhecida pela luz.​__________________________________________________________________________ 

Se flores não chegarem para te mostrar
Tal arte com nome de amor,
Dou-te espaço do meu próprio olhar,
Logo saberás o que me trás tanto calor.
Mas se é o teu olhar que me transforma
E oferecendo-te eu, como oferta roubada,
Ficadas de certo transtornada,
Por um aparente nada, sentir tudo.
É o teu olhar que me relativiza,
É esse mistério que me põe em causa.​__________________________________________________________________________ 

Não vale a pena tentares, querida,
Tu não vais fugir em mim,
Podes tentar correr na vida,
Mas eu correrei atrás de ti.

És uma corredora profissional,
Passas a vida a correr,
Eu terei de fazer um treino especial,
Mas não vou te perder.

O cansaço vai ser muito duro,
O constrangimento será em mim envolvente.
Mas o meu conceito é puro:
Amar-te continuamente.
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Céu estranho em dia estranho, quem o pode censurar?
__________________________________________________________________________ 

Se os porcos falam mal de mim, quem sou eu para falar mal dos porcos.
__________________________________________________________________________ 

Julgam os outros julgando que são o que? Eu não farei esse julgamento.
__________________________________________________________________________ 

Não derrotei nem fui derrotado,
Não perdi, mas foi-me atribuído a derrota,
Neste jogo só ganha quem faz batota,
E eu lutador, sinto-me esgotado.

Estou a ser claramente roubado,
E nada posso fazer para isso alterar,
Pensei em gritar, revoltar-me, lutar,
Mas apenas agravaria o meu triste estado.

Neste jogo vasto, misto e coletivo,
Não é um por todos e todos por um,
É mais um por ninguém e ninguém por nenhum,
É esse o seu resumo conclusivo.

E é pena que tenha entrado na partida,
E tenha de sofrer pressão para ser assim,
Mas isso não irá a acontecer, pelo menos a mim,
Desrespeitarei os regulamentos deste jogo,

A vida.​__________________________________________________________________________

Estive a pensar e tive medo do que estava a pensar. Eu amei-te e idolatrei-te, eu fiquei obcecado por ti.
Não quero que isso mude, por um minuto de inconsciência cerebral.
Existem vários fatores que me fazem ficar descontente:
Primeiro: o facto de não saber se gosta de mim.
Segundo: o facto de não saber se dará.
Terceiro: o facto de não saber se algum dia começará.
Quarto: o facto de não saber se aguentarei.
Quero amar-te e não esquecer-te.
Por favor segura-me no teu coração.​__________________________________________________________________________

Hoje aproximei-me mais de ti, e confirmeis o bom que já tinha visto.
Enchi o meu coração com mais uma certeza magnifica tua.Tu podes dizer para ti:
-que defeito aqui e ali que eu tenho em mim.
Mas, para uma pessoa como eu (amante de arte e ciência) sei avaliar como tu és, tanto artisticamente como cientificamente, há mais nomes para te descrever mas o melhor é: super.
O super envolve, beldade, inteligência, amor por si próprio e uma grande lógica e pensamento.Mas a tua timidez não facilita: fecha os caminhos diretos para o teu coração, e protege a tua mente contra qualquer intruso, que se queira intrometer.
Tens uma grande muralha aí!
Mas por favor, deixa-me candidatar-me a soldado de vigia dessa muralha, para a conhecer melhor, para a defender mais que nunca, para que, um dia, eu seja tão forte e sábio sobre a tua pessoa, que possa destruir a muralha e ocupar-lhe o seu lugar. ...
Acho que os teus olhos e a tua pele está, mesmo, a enfeitiçar-me.
E tenho a certeza que a tua inteligência e lógica está a cativar-me.
Mas é a tua maneira de ser que me faz gostar e talvez amar-te.​__________________________________________________________________________

1.Patrícia,
Espero que este nome fique na minha cabeça e coração por muito tempo.
"Tempo de mais", gostaria eu que o nome ficasse.
Significaria que algo de muito bom tinha acontecido.
É incrivel, como eu posso desperdiçar tudo, o que sei e tenho, por uma misera pessoa.
É incrível.
Acho que estou a ser demasiado precipitado e pouco racional.Estou a ser levado pelos seus sentimentos e emoções.
E que sou ainda uma criança.
Uma já não pequena, mas ainda assim, criança.
2.Patrícia,
Imagino muitas coisas a acontecer, no futuro com esse nome por perto.
Imagino como poderia ser e como poderia dar tudo certo, tudo ficaria seguro e salvo.
Mas não me salvo a ninguém, Deus deu-me tudo, agora pode-me tirar também.
É incrivel como eu digo que "a amo", porque de facto, eu não a amo. Tenho uma grande muralha, com um Segurança a guarda-la, só Ele poderá dizer se a posso amar ou não.
Por enquanto apenas é a minha atração por ela que fala e descreve os meus dias.
3.Patrícia,
Vejo-te, como és, e fico maravilhado!
A sério que fico! Prometo-te que sim!
Eu não sei o que é o amor,
Mas apetece-me ir falar contigo sempre que te vejo.
Eu não sei o que é o amor,
E mesmo sem o conhecer a ele e a ti, eu quero-te bem!
Sim, o facto de eu querer uma segurança salva e segura para ti, uma segurança celestial.
Não sei o que é o amor,
Mas algo eu sinto por ti, que me causa muito calor.
4.Patrícia,
A ti te invoco nas minhas conversas sagradas e secretas.Tu és sempre mencionada.
Estarei a usar essas ocasiões como meras conversas ou desabafar?
Gostava de te conhecer, Patrícia, e de te apresentar ao meu único e melhor amigo, superior a todos, Pai.
Gostava que fosses também amiga dele e que ele me pudesse deixar passar pela muralha, para o outro lado, e descobrir o amor.
Inspirado, por Ele, sempre escrevo a ti, e por ti.
Para que algum dia percebas no teu indiferente coração, o quanto eu te gosto.
Sentirás isso?​__________________________________________________________________________

Talvez não consiga perceber os mais profundos pensamentos humanos e de gestão de vida humana; eu próprio talvez não conquiste a moral dos homens; eu por certo não estou pronto para largar a minha antiga posição para avançar para outra posição atraente.
Não consigo perceber como é que a felicidade é um caso absoluto de vidas absolutas, talvez eu não perceba as direções do caminho normal da felicidade finita, e por isso me desleixe arriscando a felicidade infinita.
Se é pela tua beleza, é porque és bonita.
Não percebo porque que o amor não pode ser distribuído como um bolo entre irmãos - cada um com a sua parte, cada um com o seu direito de igualdade - uma escolha de bolo, uma fatia dada, é tudo o que é pedido num dia de festividade feliz.
Não entendo porque eu fico de fora desse banquete, e castigado, fico de fora a ver a degustação em massa de outros, não aproveitando a deslumbrante fatia em posse.
Se me dessem uma oportunidade de escolher, e uma oportunidade de dar opinião, se me dessem o que o meu desejo prefere, talvez aí eu fosse diferente, mas não diferente maligno como a muitos parece à priori, mas um ótimo pasteleiro, que trata os seus doces com amor e carinho.
Vem ter comigo, não quero estar sozinho.​__________________________________________________________________________ 

Linda, feia, o mundo desigual.
O que é linda é feia.
Feia é linda fora do normal.
Manual explica; o que explica é isto:
Feia é linda, linda que é feia,
Só pode ser feia linda.
Linda brinda com feia, que cria teia no ouvido, nunca teve marido a feia que é linda.
Vêem aviões a passear, Lindas nunca vão mudar, não sabem o que se passa ou o que se irá passar; já as Feias passam o tempo a olhar para o céu.
Linda Feia que é Feia Linda.
Linda que é feia? Ou feia que é linda?
Meia pessoa grita, numa voz que irrita, e só pode ser de Linda Feia, Linda não fazia isso.
Amor que é gigante, nunca passa num instante, mas sobrevive ao acontecimento.
São pequenos momentos que se aguenta, e não se arrebenta o amor divinal.
Tudo está mal para a Linda, que finda fendas infindáveis, as Feias são mal amáveis e vivem sozinhas.
Rainhas são lindas, bastardas Feias.
Todas são lindas e feias, são Feias Lindas, todas queridas com um copo na mão.
Porém o meu coração sabe, que Feias e Lindas existem muitas, tudo é linha direta, mas o mundo inteiro sabe que a minha é perfeita. E que todo o mundo o mundo leia:
A minha é única, o resto é tudo Linda e Feia.​__________________________________________________________________________ 

Dormia às luzes das velas, sonhando com caravelas outrora afundadas. Eram soberbas agora dizimadas. Com tanto buraco para viajar foi logo calhar num impetuoso furacão.Houve tempestades de confusão; ninguém sabia o que fazer: ser engolido pelo vento, ou remar contra a corrente e morrer?

Fiquei para ver o que me esperava; fui catapultado para uma trituradora, causadora de mortes infindáveis tubarões; ferramentas para dali sair, era como grilhões.Afundei num instante, tentava respirar e apenas água entrava nas meus pulmões corroía as minhas correntes sanguinárias, enquanto eu era arrastado pelo coração do furacão destrutivo.Mas eu, por dentro, apenas me ria,

Pois sabia que tudo aquilo aconteceu enquanto eu dormia.​__________________________________________________________________________ 

Porcelana cara. Porcelana preciosa.
Ficaste furiosa por saíres do conforto do morto dono da loja.Porcelana, o meu lar é melhor, a minha casa é divinal.
Porcelana ficarás na estrada, em cim de pedestal.
Porcelana frágil, eu tomarei muito cuidado contigo, serei mais que um dono, mas um amigo.
Não cairás, não tenhas medo não te partirás; obviamente continuarás a ser valiosa porcelana inteira.
Amo os teus desenhos a tua arte, tu vieste de outros mundos, vieste de Marte; e para meu espanto és de ouro puro, feito de material duro porém frágil.Tenho de ser ágil, e atento.
Se caíres é o meu tormento; mas não cairás. Elevo-te sobre toda a casa, luzes serão apontadas para a tua forma, a tua sombra há de ser brilhante.
Cante eu cada vez que chegue a casa, por ter tal bela obra guardada, mais fina que espada, mais leve que um grão.O que me custou para te ter aqui, esforcei-me muito, trabalhei muito, tenho-te com mérito, porém com um pouco de sorte.
Afinal, fui o primeiro a achar-te.
Tu és arte, tu és vislumbre, és imensidão. Todos os nomes que te dão, são apenas uma má definição, pois és indefinida, tão preciosa e querida como qualquer indefinição.
Porcelana, um desejo:
Guarda o meu coração.​__________________________________________________________________________

Se eu bailo com o tempo,
Não dou pelo tempo passar,
O tempo engana-me,
Se com o tempo eu dançar.

Mas mesmo se eu não dançar,
E se ao tempo eu tentar fugir,
O tempo continua a passar
E eu continuo a não sentir.

Se eu contigo no vento passar,
Relembra-me que o tempo também passa,
E quando o vejo dançar,
Significa que passa e tem de passar.

Mas se eu ficar ao pé de ti,
O tempo não vai e volta a mim.​__________________________________________________________________________ 

Sou humilhado pela verdadeira humilhação de quem sou,
É humilhante saber quem sou e como eu ser,
Sabendo do que sou feito e como estou,
É preferível não ser eu e como estou não saber.

A tristeza penetrante alojada dentro de mim
Acrescenta-me mais dor do que a dor de ser eu,
Mas a alegria de eu te ver só a ti,
Faz-me pensar que serei alegre sendo teu.

Talvez nessa mudança eu mude o que sou
E com ela eu altere o meu ser.
No meu esforço solitário nunca resultou,
Mas talvez ela possa resolver.

Talvez a humilhação se vá embora e desista,
Saindo dentro de mim derrotada e eu vencedor!
Com ela talvez a dor não insista,
E a alegria se ponha no lugar do lugar da dor.

Contigo meu bem espero que o meu eu não volte jamais,
Mas se ele voltar com ele tu ficas e vais.​__________________________________________________________________________ 

Sou insultado em vastos moldes gerais,
Sou chamado criminoso por homicidas e canibais.
Eu sou considerado um corpo roubado,
E sendo eu originalmente meu, dizem-me alterado.

Ora, eu já estripei, arranquei e violei mais de mil corações,
Já estive em masmorras, esquadras e prisões.
Eu já roubei as grandes cidades em toda a sua área,
Levei pena perpétua e dormi na solitária.

Só eu enchi cemitérios e hospitais,
Até feri corpos fracos já mortais.
Eu já esvaziei bancos e mansões,
Roubei grandes quânticas e meros tostões.

Eu asfixio o próprio ar,
O vento não consegue respirar.
Eu assalto a natureza num momento,
Eu roubo ao próprio tempo.

Eu quero agarrar-te e te matar.
Eu quero fingir de morto e te roubar.
Eu sou polícia e para a morte vou vos levar.​__________________________________________________________________________

Não tenho intenções de ter medo do que és.
Não desejo que sejas diferente do que já és.
Tu estás no ponto perfeito para um banquete agradável.
Tu és exatamente aquilo que eu amo, e também serás sempre o que vou amar.
Não te preocupes com o que eu vou achar e não aches que não estás à minha altura, as minhas expectativas de ti são as máximas: sê tu.
Sê a rapariga especial que os meus olhos vêem com satisfação a tua beleza e o meu coração se satisfaz com o teu ser interior.
Não tenhas medo, por favor.​__________________________________________________________________________ 

A tua boca é como uma cereja,
Os meu lábios vem e dizem: beija​__________________________________________________________________________ 

Dentro do esquecimento aclaro o que sei,
Nada sei,
Tudo escurece.
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Vivo doidamente obcecado contigo,
O que foste o que és o que serás?
O quê que o futuro disse que o passado trás?
Talvez seja a notícia: no presente ela fica comigo.​__________________________________________________________________________ 

Eu sei muito bem o que escrever,
Não preciso de ninguém para me ensinar:
Escrevo o que sinto e gosto de ver,
Num ritmo apressadamente devagar.

Talvez um dia eu sonhe em parar,
Pé lentamente não mais escrever,
Nesse dia ou nessa noite de luar,
O meu caixão estará pronto a me receber.​__________________________________________________________________________ 

O que eu faço para te ter
Chega a ser demasiado insano,
E quando um dia eu crescer
Verei que era tudo um engano.

Nesses dias que virei a ser,
Serei um mero e normal fulano,
E perceberei qual a diferença entre a vida e morrer:
É que a morte já tem um plano.

Mas nessa altura é tarde para retroceder,
O teatro fechou e fechou o pano,
Aí já é tarde para perceber
Que a vida em si é um engano.​__________________________________________________________________________ 

Beijo flores, o que importa?
Não as cheiro para beber?
Um belo chá e pão com compota,
Faz um mero homem um grande beijo receber.​__________________________________________________________________________ 

Desde logo me rendi,
Por tal beleza e supremacia,
Pois a tua cara eu vi,
E bela parecia.

E muito eu aprendi,
E muito eu me ria,
Mas agora tudo esqueci,
Pois padeço de agnosia.​__________________________________________________________________________ 

Num dia claro vou vendo,
A tua face que irradia.
Em outro estou esquecendo,
E sofro de agnosia.

Momentos felizes eu foi esquecendo,
Memórias claras eu perdia.
Assim como o dia claro que eu ia vendo,
A tua bela face que irradia.

Fatores claros eu não ia perdendo,
Pensamentos complexos eu não esquecia,
Mas neste dia eu vou esquecendo,
E perco e agnosia.​__________________________________________________________________________ 

Um dia vais perceber que tudo aquilo que eu escrevia não era fantasia mas realidade que já previa.
E talvez um dia nós encontremos numa cabana ao por do sol, e nos aproximaremos, o corpo de ao outro agarramos e falaremos daquilo que nunca falamos.
E aí descobriremos com uma dosa de realidade, que um dia nos tínhamos apaixonado, mas tu não vias, e agora sentes o que nunca sentias, calor intenso nos teus lábios.​__________________________________________________________________________ 

Tempos bons...
Gostava de voltar atrás, quando a nossa existência dependia de nós próprios.
Quando simplesmente saltávamos e corríamos para um mundo diferente.
Mas veio o amor, veio a paixão, veio os amigos e os ditos amigos, vieram os pais, cada vez mais achegados e às vezes duros.
Porém acho que é aqui que gostaria e tenho de viver.O meu crebro está confuso e estranho.
Gosto da Patrícia, ou não?
Se eu não visse "sinais" dela na sua face quando olha para mim, eu não queria saber mais nada,
Mas ela é bela, e poderá querer.​__________________________________________________________________________ 

Não é que eu esteja triste
Mas também não estou feliz e em estrelas, cadente.
A solidão nem chora feliz
E a companhia não se mistura contente.
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Para quê amar se tu não aguentas tal sentimento?
Morrerias sobrecarregada de ternura,
E eu não quero que morras por sobrecargas de amor.
Ainda por cima o meu amor é intenso, seria uma catástrofe.
Mas para não morreres e eu não ser um assassino,
Suicido-me silenciosamente, não te dando amor.
Este sentimento fica preso em mim - devia ser todo para ti-
E sobre aqueço nos meus pensamentos por ti,
As temperaturas são altas, e eu irei morrer queimado.

Pelo menos tu viverás para tentar viver algum sentimento.​
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Somos uma só simetria
De uma medida igual,
E da régua que nos media,
Media metade do original.

Proporções igualmente perfeitas,
De caras metades semelhantes,
No seu interior são imperfeitas,
Novos de velhos semblantes.

Não existe parte desigual no mundo,
Que quebre a regra da assimetria,
Até nos detalhes mais ao fundo
São perfeitos em sintonia.

Ao seres a minha metade imaculada,
Não te alteres na minha própria diferença,
Continua ao meu puro espelho ligada.
Para o que vês continua a mostrar crença.

Deixa os pontos semi iguais tornarem-se plenos,
E uma figura mental igual possa aparecer,
São ligeiros e fortes traços eternos,
Que jamais em diferenças irão desaparecer.

E por favor, parte de mim, como eu infinito,
Não te libertes da nossa finita igualdade,
Deixa que nos livros simétricos sejas descrita
Como a minha perfeita cara-metade.

Sê minha,
Para a eternidade.
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Nada dá trabalho, mas em tudo se perde tempo.
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Tu não te calas, e eu não falo.
Não falo e volto a falar.
Tu no fim não entendes nada,
Mas no fundo sabes que é para te calar.
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Perco o presente no passado, troco o futuro pelo presente.

Nas velhas fazendas vivi tempos sós, rodeado de novas e belas colheitas, sentado na terra húmida. Nesse ambiente senti o frescor, não de velhos amigos e de velhos companheiros, mas de novos elementos feitos pela natureza.As velhas companhias onde outrora eu trabalhava, ficaram perdidas em papeladas muitas delas mal organizadas por um gerente qualquer... na minha fazenda tudo é perfeito, sublime, único, tudo é feito de uma harmonia cantada numa sinfonia tocada por uma orquestra ancestral.

Porém a terra lavrada, com todo o cuidado detalhada, e adornada com perfeitas plantações, não seria possível sem o amor emanado e sentido, pela natureza recolhido, e dada por mim a outros.
Não sei se eu sou o único triste, ou se os outros também estão pesarosos, com o fenecimento de algumas plantas que outrora colhi no antigo jardim das minhas recordações violentas, porém novas e ternas plantas germinaram nos campos, nos mesmos campos no mesmo solo na mesma terra, mas agora novas e diferentes transbordam paz, rios foram criados pela paz despejada por elas, nos grandes campos da plantação.

Florescem novos tempos, passam novos séculos, e na verdade a felicidade é algo comum, comum a todas as plantas a todas as flores a todos os animais, toda a natureza feita numa só, uma só paz, alegria, paz, harmonia, tudo numa só, uma paz.

Desde os pinheiros às acácias, tudo está muito bem organizado em secções, por elas várias emoções e por elas várias paixões e por elas outras virão, depois delas outras virão.. E se um dia acabar este belo jardim, esta bela floresta, esta mata celestial, se por acaso, arderem os pinheiros da verdade e sucumbirem as ervas da alegria, então que eu seja enterrado, sepultado, que seja plantado, e eu em vez delas germinado no fenecimento que eu conheci.

Outrora estava vivo,
Sem natureza, morri.​ 

Já estou farto de te amar
E de fingir ser amado.
A partir de agora é para abordar
Qualquer plano mal formado.​__________________________________________________________________________ 

Como eu gostava de te ligar no meio da noite para te dizer o quão gosto de ti,

Quanto eu gostava de estar ao teu lado agora e fazer desaparecer as tuas dúvidas.Seria tão bom olhar-te e abraçar-te todos os dias.Que bom seria pegar na tua mão e passear-mos pela cidade.

Se tivesses imaginação suficiente para imaginar o quão eu me sinto apaixonado por ti, acho que morrerias no teu coração,

Se conseguisses ter a noção das saudades que tenho de ti, acho que sofrerias até morrer na tua mente.

Mas infelizmente nunca me dizes nada,E o teu silêncio é o meu túmulo.Porquê que não dizes nada?Só há uma resposta: não sentes o mesmo que sinto por ti.E quem me dera que sentisses.
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Eu amo-te tanto mas o teu silencio tende a provocar-me suicídio de ti. Porquê que não te sentas nos sofás da fala e descansas teu corpo no meu corpo de audição?
Tu és uma pérola vocal e não mostras o teu valor falando, quem me dera a mim que falasses tanto como tanta a beleza que existe em ti.
Fala meu amor, por favor, fala, diz uma frase; meia frase, uma palavra, uma letra.. Diz algo, não fiques em silencio calada!
És a perfeita harmonia entre beleza e conhecimento, apenas falta falares mais comigo, para aprenderes a amar a sabedoria prática, e praticares a conversa da paixão.

Tu sim falas muito,
As outras não.​__________________________________________________________________________

Não penso nos perigos que eu posso correr
Os atos de loucura que eu posso cometer,
Não me interessa do que poderá a vir a ser.
Apenas sei que existe a advertência:
Cuidado! Aviso de explosão nuclear!
Mesmo assim eu desejo e vou continuar,
Mesmo com a probabilidade de arrebentar
A tua boca suave e doce eu quero beijar,
Poderá vir a ser a minha morte, a minha maneira de me matar.
Mas as coisas continuam e tem de continuar,
Para que um dia eu ao pé de ti te vá abraçar,
E de certeza eu vá te amar para o resto da eternidade.
Não tenho problemas com o infinito...
O infinito é tão superlativo, e tu és to superlativa,
És a vida preciosa e perigosa de explosão ativa,
Talvez quando explodires te tornes radioativa
E muito perigosa para a humanidade,
Mas, minha querida, nessa altura já não terei mais idade
Por isso não te preocupes com essa particularidade,
Porque eu sempre te amarei, mesmo que faças explodir
Eu explodirei e continuarei a amar-te,
Porque, esse é o sentido do amor:
Amar até ao fim,
Mesmo quando o fim está próximo,
Está próximo de mim.​__________________________________________________________________________

Porque da tua boca só saírem vitupérios silenciosos?
Fala alto e insulta-me gritando,
Eu de certo ficarei parado e atencioso,
Minha alma ficará parada e esperando.

Porque o silêncio forma a base do teu reino?
Antes, levanta colunas inteiras de palavras,
E forma um reinado repleto de som, em treino
Talvez formules verbetes e frases caras.

Porque floresces e tuas pétalas sonantes ficam fechadas?
Floresce total em barulho e alegria,
Não permites que belezas fiquem fechadas
Apenas por ser de noite e não de dia.

Numa conclusão final e resumida:
Grita, fala, ruge, com energia de viver
Abre as tuas suaves guelras para a sonora vida,
E deixa-me ouvir como doce podes ser.

Deixa-me anciloso com a palavra que há de vir
Falando com palavras que eu possa ouvir.​__________________________________________________________________________ 

Meu amor por favor sê gentil e paciente,
Eu ainda estou a aprender,
Vi amor muito derreteste,
E derreti no que acabei por ver.
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Existe o puro, o original que a vida originou; deu à luz talento natural, tal arte de um só falou. Cresceu dentro de um só, e por um só cresceu e ficou.Dons, sobre dotados, pessoas sonantes.
Mas havia outros corpos, com originalidade dentro de si, porém, não tendo o conhecimento de tal nem tentando tal, subjugaram-se; e o que havia antes desapareceu.
A partir dali dentro de outros corpos apenas existia espelhos e contemplações, um reflexo do original refletia para dentro dos seus corações.
Notas eram tiradas pelos seus subconscientes, encadernadas nos seus padrões morais e implantadas nos seus movimentos naturais.
Os pensamentos tornaram-se cópia do que outro criou, todos queriam ser como o original, e todos o original matou. Pois a tendência é assemelhar-se com alguém com sucesso feito e seguro. E assim se dão os vazios oásis cheios de miragens de alguém que nunca chegou a ser real.
Imitações limitam a imaginação, pois eles acreditam que são alguém já criado e formado com sucesso consumado, e falta-lhes a mentalidade e imaginação próprias.. São réplicas e sendo assim tem inteligência artificial.
Mas, se réplica copia réplica, onde está o original?
Esse está na maternidade inicial, onde criatividade e originalidade foram criadas, gozando da sua única formação, onde a posição é cobiçada por todos os que pensam que são.
O original é o que sobrevive aos outros ficando fiel a si próprio, todos somos originais, todos temos única mentalidade e imaginação - porque todos os que não pensam que são, são.​__________________________________________________________________________

Chamo-te: flor, estrela, rainha..
Concluis que sou mentiroso - eu sei,
Na verdade és: boquete, constelação só minha,
E continuas rainha, e eu teu rei.
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Quero amar-te. Ama-me também. Miúda fantástica, és uma fresca cereja de verão, és uma onda leve e branda das camadas gélidas invernais.
Tens sentimentos infernais por mim, amo-te assim.Quero-te. Deixa-me tocar nos teus cabelos com toques ternos de amor, a minha paixão por ti é infinita.
Pode haver pedras grandes e pequenas no meu caminho para o teu reino, deixa-me saltar por cima para que me ames ainda mais.
Tu és uma delicada fruta da primavera pronta para servir aos deuses do outono e deixar-se ser beijada no pescoço amável do seu corpo.
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Quero fazê-la sentir-se amada,
Quero que o meu amor passe nas suas veias.
O seu coração há de acelerar
Quando eu a beijar nas suas delicadas mãos.

Quero vê-la sorrir, dia após dia,
Retirar os seus momentos de tristeza.
Vou fazer tudo o que for possível e,
Até o impossível para a libertar da solidão.

Quero ouvi-la, com a sua doce voz,
Ouvir as suas ideias e pensamentos.
Quero falar com ela até à noite de escuridão,
Quero adormecer com ela, com ela em meu coração.

Quero acorda-la com um sorriso,
Olhar nos seus olhos e ela nos meus,
Eu estaria com ela no paraíso,
Pois ver-te é tudo o que eu preciso, para estar feliz.

Mas de todos os meus desejos e sonhos tem calma,
Porque ainda sou um aprendiz.
O meu amor está na minha alma,
Eu apenas escuto o que ela me diz.

Mas se tu não disseres nada,
Serei eu de ti infeliz.
__________________________________________________________________________

Tu e eu só temos um problema:

O facto de eu não saber se me queres ou não.
Eu abro o meu livro para ti, sou um livro aberto em um balcão de liberdade - se tu não o abres e lês então detestas as leituras silenciosas da minha vida; e táo surpreendida tu ficavas por ver o seu conteúdo.

Ficarias confusa - é o livro dele ou um espelho meu?

Tu tu tu. Patrícia, se tu não aproveitas o livro que eu deixo aberto apenas para ti, como queres que eu te dedique todo o meu amor?

És tão importante na minha vida; lê-te na minha vida - vê como a minha loucura por ti cresce, controlada com desejos ternos por ti, e cada frase que leres tu vais perceber, que só existes tu, e quando a leitura descrever o meu coração, notarás com atenção a minha sinceridade:

Tu para mim és especial,
O resto é superficial.

Por isso, meu adorado e fresco amorzinho cheio de flores, se amas tanto o meu livro como eu amo o espelho teu que há nele- diz-me algo e começaremos a nossa viagem pelas terras do amor.
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Guia na estrada clara do barulho,
Buzina para que a escuridão se vá,
Faça permanecer a brisa suave
Com gaivotas voando ao som do vento.

Acorda tu do teu sono silencioso
E desperta elevando-te ao céu,
Onde poderás gritar de alegrias comovidas,
Vindo das tuas guelas - a tua fala apareceu.

Não retrocedas para as árvores da pacatez,
Nem vás concebendo estadias em ervas de hotéis abandonados,
Sabes bem que textos foram roubados
Da tua boca e coração.

Agora não. Agora irás renascer no barulho,
Serás uma voz, um grito, um berro,
Uma fala baixa produzida pelo vento assobiando desejos de expressão.
Atropela o silêncio, se for necessário - dedica-te à expansão.

Conduz o teu caminho com musica e sons,
E teus amores serão bons.
__________________________________________________________________________

E se eu te amar do fundo do meu coração, e tu não acreditares?
O que posso eu fazer para te provar o meu amor por ti?
Tenho de me declarar num passeio movimentado?
Tenho de ir à tua sala de aula com um ramo de flores?
Tenho de te comprar um anel de diamantes?
Repara que todas as ideias são brilhantes,
Mas mais brilhante és tu, e de certeza, linda e simples como és,
Preferes que te leve almoçar num pequeno restaurante,
E com uma cara calma e apaixonada, te dizer que não quero mais nada,
A não ser a ti.

Por outro lado não te quero embaraçar,
Por isso, antes disso, um pequeno sinal tens de me dar.​
__________________________________________________________________________ 

Porque que continuas tão linda se te faço feia em mim?
A tua beleza é superlativa ao normal,
Pessoa natural fica confundida, com a tua forma de vida,
Com a tua maneira de ser. E eu sou alguém natural e tu és sobrenatural.

És um precioso relicário de vida, e eu sou um ladrão de relíquias,
Entro no jogo para te roubar, apesar de ser complicado,
Sou um ladrão profissional, mas não tenho hipóteses,
No final sinto que sou eu que estou a ser roubado.

Roubado por uma força superior a mim, e por isso tenho de escrever,
Tenho de me exprimir, e te dizer que, gosto de ti.
Não são apenas palavras que me saírem da mente, e a ação não se chega a ver...
São ações da minha mente, que mandam mensagens ao concorrente: perdi.

És sublime, apaixonada miúda do meu coração,
Se te causa confusão algo, esse algo eu resolverei,
Apenas tens falar comigo, mesmo como amigo, e confiar,
E se chorares na recaída, eu estarei lá e te reconfortarei.

Tudo isso e muito mais é possível,
Se o teu sinal a mim for audível.
__________________________________________________________________________ 

Implanto uma planta no meu coração,
Já brotam as raízes do pacífico amor,
As flores da terna terra crescem
Equivalentes às sensações da minha paixão.​__________________________________________________________________________ 

Cometi o erro sóbrio de te amar,
Agora embriagado de certeza declaro o erro,
O meu estado carente fez-me apaixonar,
Pelo deficiente lado da minha lucidez demente.

Iludi-me na sonolência doce dos seus aromas,
Teus sabores pareciam frescos de longe,
Não passam de cópias e embustes que tomas,
Fazes parecer um feio de belo, belo parecer.

Falhei na análise enóloga - infelicidade -
Não estava sóbrio, mas sóbrio enganei-me.
Os teus sabores pareciam os de uma chave da felicidade,
Porém a chave da ilusão apenas entrava em fechaduras de solidão.

Ao amar tal erro cometido por excesso de ilusão,
Sofria solitário em vez de sorrir coletivamente contente,
A felicidade nunca chegou a existir verdadeiramente,
Apenas estava sobre o efeito da cega paixão.​__________________________________________________________________________ 

És linda princesa encantada,
Vejo-te, beijo-te,
A tua face é terna,
A tua mente eterna,
Eu quero-te.

És linda flor plantada,
Do maior campo transcendente,
São cores ricas que encantam,
São aromas indiretos que espantam.
A natureza da fonte crescente,
Mas sendo perfeita és transparente,
Oculto a tua vida existencial da humanidade,
Resguardando o que és, o que a boca diz
Perfeita da folha à raiz
E a maneira como brotas a minha felicidade.​__________________________________________________________________________

Ninguém renasce da escuridão com uma rapidez iluminada,
A velocidade da luz é negada a quem morre nas trevas.

Sofrimento é saber da existência do clarear do dia,
Vivendo na noite noturna sem nada ver.

Conto apenas comigo e com a minha liberdade infinita,
Com essa liberdade eu consigo tropeçar nas sombrias emoções.

Quero regressar ao topo da montanha do vivido dia,
Sair do mórbido escuro escuro do buraco da mente.

Apenas um raio - dêem-me um raio - para matar saudades,
Morro na escuridão de nuvens e com a sua insolação.

Penso e penso; a minha memória brilha cadente,
A minha ideia é decrescente consumida pela escuridão.

Tenho uma questão:
Será a luz o que é necessário, preciso e fundamental,
Ou é a escuridão a luz natural.​__________________________________________________________________________

A flor da desgraça, primeiro tinha graça agora é força irritante, é parte de uma novela degradante. Nem com Sol cresce, nem com vento mexe.

O meu amor foi roubado, o ladrão capturado e condenado a um tribunal intenso de sofrimento de sofrimento. Suspeito não ganha a causa, o advogado do alegado ladrão é alguém preparado para ficar do lado de ladrões de paixão.
__________________________________________________________________________ 

Tu és o reflexo que o meu espelho reflete,
És a sombra que a minha ilusão compromete,
E o meu coração é enganado,
Eu fico muito preocupado,
Com a ausência do meu amor.

A pergunta é: será existente ou não?
Será realidade ou ilusória ilusão?​__________________________________________________________________________ 

A vida é uma viagem
Sem mapa ou direcção
Pouca é a bagagem
Que se leva por mão.

Escassos são os alimentos para a viagem
Que eu tenho para comer
Se o teu corpo for uma miragem
Tira o que te apetecer.​__________________________________________________________________________ 

Pedaço de mulher confusa, ama o mundo, abraça o conhecimento do verdadeiro tormento que eu mal aguento que é viver.
Sê livre de ti, não te feches ai dentro, tens de sair e sentir que vais cair. E que eu vou segurar-te.Tu és aquela que me chamou com um canto hipnotizante, de uma maneira mágica de uma forma trágica de forma triunfante.
Agora retribui esse teu chamar e iludir,Para que tudo o que tu sentes possa eu sentir.
__________________________________________________________________________

Eu também acho que a nossa relação deveria acontecer normalmente, como são descritas as verdadeiras relações, mas o nosso amor, a nossa relação é diferente de tudo o que é existente, não existe nos livros ou na vida comparação, nós criamos algo diferente, porque temos divergente o nosso intenso coração.
__________________________________________________________________________ 

Almejo o silêncio infinito de tua boca,
Não que seja meu desejo, mas trata-se de realidade
Insurgente em mim, de saber que da tua voz rouca
Não vem palavra artificial nem de verdade.

És uma forma falsa de vaidade; calamitosa falsidade
É a tua terra interior, calcada vilmente, ardentemente,
Está cheia, não aguentando e formando fragilidade,
Frágil sabe a pouco, terra de terra demente.

A tua garganta gargareja, está cheia de lixo,
Os canos da tua voz estão completamente entupidos,
Invadidos com tido o tipo de bicho,
Com a fome de não te ter ouvido.

A única maneira de te converteres a verdadeira
Sabia e pura, é por praticares a arte do falar,
Haverá assim uma limpeza geral e derradeira
Que te fará certeira na hora de acertar.

Fala bem alto para que a porcaria fuja
Fica pura; ou fica calada e fica suja.​__________________________________________________________________________

Tu tão sublime e doce,
Segues os teus curtos passos até aqui,
Agora ficada e parada ao pé de mim,
Sabes agora, neste preciso momento, que tu és sublime, tu és doce,
Tu eslinga, és serena, és calma, és simples,
Tantas definições referentes a ti!
Tudo está escrito com tinta infinita,
Porque tu não mudas, tu és distinta de todas as outras
As outras mudam como o verão muda para o inverno,
Mas o teu coração é eterno, e por isso mantens-te sempre igual.
E agora, mesmo ao pé de ti, e tu ao pé de mim,
Sabendo que eu te quero beijar essa boca pequena e doce
Sabendo que eu quero acariciar os teus cabelos,
Sabendo que eu sei que tudo em ti é belo...
E tens de saber isso, mesmo agora aqui,
Mesmo tendo noção do tempo que passa à tua volta,
Á volta de ti passam constelações, cometas, estrelas,
E tu estás no centro delas, de tudo o que passa tu és infinita.
És descrita como alguém que possui uma beleza extrema
E uma inteligência fora do comum...
E eu queria te beijar, abraçar, com as minhas mãos acariciar os teus cabelos,
Queria educar-te com a minha educação amorosa de paixão,Mas tu, agora mesmo, dizes-me:
Não te quero amar, não te quero beijar, muito menos abraçar a tua fraca constituição,
Por isso ouve e toma atenção:

Nunca gostarei de ti,
Sai porta fora, sai daqui.​__________________________________________________________________________

Fala, uma palavra,
Por favor,
Apenas uma,
Uma palavra basta,
Ficarei alegre,
Não conjugues frases
Com locações adverbiais,
Muitas palavras são de mais,
Apenas uma quero ouvir.
Não esforces a tua voz,
Ou não incomodes teu raciocínio,
Formulando textos grandes,
Não! Uma palavra basta.

Uma palavra reativa tudo,
Não quero ouvir uma cantiga,
Ou um recital de poesia antiga,
Uma palavra só,
Solitária palavra de uma fala lacónica,
É tudo e apenas isso que quero,
Para o amor voltar, e regressar a mim,
Pois esta é uma história sem fim,
Onde não existem parágrafos ou linhas,
Onde papel não é gasto para tinta,
Tudo se resume a uma palavra.

Por isso grava o que te digo já tia mente:
Permanece em silêncio e sigo em frente​__________________________________________________________________________ 

Sentado num limoeiro esperando a liberdade.

O pensamento preso impede de pensar,
Gostava de acreditar no seu poder,
Mas tudo é limitado pelo silêncio
E não da mais para perceber.

Não entendo, penso mas nada me vem
As respostas não são claras, nem tudo é,
Será que me queres matar ou fazer de mim morto?
Nada faz sentido - batatas com puré.

Fala comigo árvore, ao menos tu podes falar,
Não tens nada a esconder ou envergonhar.
És pura sinfonia da natureza: Sol, chuva, vento,
Tudo te fez crescer, agora fala e faz-me falar.

O silêncio mata o pensamento estimulado à fala,
Que grande desilusão é o monólogo dialogado,
Que grande orquestra descoordenada!
Sem maestro existe barulho desligado.

Preciso de falar,
De ir a algum lado​​__________________________________________________________________________

Cozinha
É incrível como todos pensam que estou bem, ninguém quer saber na verdade, ninguém me pergunta se estou bem com sinceridade.
Querem ser ajudadas, chupar a minha atenção, e recarregarem a sua vida com a minha energia.Ninguém quer saber como me sinto, se estou alegre se não. Fazem essa pergunta por cortesia. E eu que sempre supero não supero mais.
Desde que o meu objetivo de vida afastou-de não sinto nada.Agora estou confuso. Não sei já mais nada. E estou sozinho porque ninguém quer saber. Não há ninguém com coragem para falar comigo e perguntar como estou.
Sou simples nisso, não acho estranho um estranho me perguntar isso, quanto mais alguém que conheço.Porquê?
Todos parecem bem e vêem-me bem por estar feliz.. Não estou feliz, estou triste porque estou sozinho.Acho que devia seguir o que gostas, não o que te pedem, se é cozinha, que seja cozinha..Eu vou ficar aqui, esperando ver se é mesmo verdade o que eu sinto e tu.

Amigo doutor,
Chamem o meu amor
Sinto muita dor,
Já não tenho cor.
Doutor ligue para ela,
Bela e única flor,
Ponha-a no auscultador,
Para eu falar-lhe de amor,
Para ela lhe transmitir calor.​

__________________________________________________________________________ 

A desilusão caída no átrio das desilusões,
Pessoas passam por lá perdidas,
Esquecendo-se das suas emoções,
Porém desilusões não são esquecidas.
Quanto muito constroem-se ilusões,
Para ocultar todas as confusões.
Muitas ficam permanentemente convencidas,
Mas essas pessoas na verdade foram vencidas,
E perdem-se no mundo de imaginações.

Prometeste tanto e agora perdeste,
Com que cara me olhas nos olhos,
Se tudo prometeste e nada fizeste?
Falhaste, és fraco, um verdadeiro perdedor,
-Oh sim derrotado, bem-vindo! Estes são os portões,
Das mil e uma infinitas desilusões!
Está à vontade para lamentares todas as tuas falhas.

Como voltarás a viver se a descrença em ti é enorme?
No fundo do teu pensamento desiludes-te a ti próprio.
Todas as vezes que te olho e te chamo por nome,
Vêem-me lágrimas aos olhos e penso quão fraco foste,
Tão desapontaste foste tu para com todos.
Longos períodos onde a falha invisível, tornou-se evidente!
Triste e perdedor, chora, repugnante criatura vil.

-Aproxima-te, vem, senta-te na cadeira dos verdadeiros derrotados,
Tem espinhos por todos os lados, para o sofrimento ser claro.
Por favor, não quero que nenhum sofrimento te seja ocultado,
Tudo fui detalhadamente preparado para um falhado como tu.
Hás de ter desapontamento pela tua ausência de clareza.

Conta-me histórias ridículas de quando eras feliz.
Ninguém chora por ti e te diz:
-Meu querido vem cá, rico caso preocupante.
Não! Inútil sem excepção em nenhum dos teus centímetros quadrados,
Tempos dourados, já lá vão, agora ficaste podre prateado.
Não tens classe nem requinte!
Tenta pedir a alguém que te pinte novamente de ouro.

Enganaste-te com falácias,embustes, mentiras
Sabendo tu que eram mentiras e que não havia volta atrás,
Agora chora, implora para voltar aos tempos antigos,
Quando ainda podias mudar. Ninguém te vai escutar.
Agora morres e és lançado na tumba da desilusão.
Onde estão as palavras nela escrita:
Aqui jaz alguém que se iludiu com a paixão.​__________________________________________________________________________

Vivo com um amor que sente
Sentir o tenso amor perdido,
Perdido faz o amor sentir,
Sentir não sente o amor esquecido.

Não esqueço quem já amei loucamente e em cego devaneio.
No espaço solitário da minha mente perdida,
Sinto uma forte força crescendo abundante:
É paixão após paixão falecida,
O ressuscitar do sentimento constante.
Vindo com ela vem sentimentos,
Ela vem e não vem sozinha,
Velhos sentimentos meus decrescem constantes,
Desaparecem num ápice aparecem os que não tinha.

Ódio, raiva, descrença,
Todos eles embalados,
Todos eles atirados
À velha estrada de um corpo casual.
E levantar-se de lá é mentira,
Ninguém se levanta ou rebola
Daquele caminho velho fatal.
Amor, paixão ternura
São verdadeira tortura
Quando se juntam após um amar falhado,
Todos eles juntos tem lembrado
Como é forçado amar alguém esquecido
Lembrando que tu foste vencido
Por bala foste atingido mas ficaste ileso,
E mesmo sofrendo foste apreendido
Ficando perdido; quem sofreu ficou preso.
E o teu maior desejo é a morte definitiva e total,
Não só de corpo como agora,
Ou de alma como outrora,
Mas um constante silêncio terminal.
Mas não morrendo como desejado
Torturado por lembranças passadas,
Vivo a vida preso a um olho estragado,
Ele só tem observado a perda do tempo perdido,
E por isso estar tudo perdido,
Sou um desgraçado. Sem sentido.​​__________________________________________________________________________

Não é que as flores decresçam logo quando a primavera tende em fugir... Apenas se vão fechando aos poucos com a tendência da mudança da estação, fenecem até à exaustão da vida, e murcham com o tempo. Mas com o tempo, não logo.

Logo tudo terá passado, e tu livre, de florescer de novo. Onde florescerás? Onde a abelha pousará? Uma semente floresce onde já murchou?

A tua pequena semente já libertou porções preciosas de energia quando eu menos esperava, e tu, e tu nunca esperaste libertar indiretamente algo. Nem um pequeno sinal de mudança clara fizeste no auge completo da primavera. O inverno era evidente e tu resolveste ignora-lo quando ainda era tempo de quereres saber.

Agora acumulasse inverno na minha mente, e tu ainda és a bela borboleta que voas livre pelos jardins ensolarados, mas há um segredo que te quero dizer, e vou dizer na próxima carta.
As chuvas aproximam-se, temo a vinda do inverno no lugar do verão, e tu sendo primaveril tendes a criar-me repulsa como alguém crente do crescimento da derrocada, vivendo para ti não sabes nada, vivendo para com outros saberás algo. Que rico e empolgante dilema de dúvida clara!

A resposta é simples mas sairá-te cara! Jovem? As borboletas também são jovens e voam, as flores também são jovens e florescem, não esperam tempos avançados para admitirem quem são.

Há tempo? Há tempo para uns, para outros não.
Por isso prepara o inverno, quando ainda é verão.​__________________________________________________________________________

Gotas nos cabos

Gotas nos cabos,
Cai não cai é a pergunta,
Cair ou não cair, qual a decisão?
Muito tempo estou aqui presa,
Pela energia convertida,
Mas cair é que não.

Cai ou não cai?
É a dúvida.
Se cair, caiu no chão,
Se não cair fico apreendida
A este cabo de energia mal convertida,
Convertida a prisão.

Suicídio, ou vida que não é vivida?
Quero descobrir o desconhecido
Ou vê-lo daqui, perdido, no meio da devassidão.

Gota, cai ou não cai?
Tenho um motivo, uma razão?
Fico aqui fico esquecida, ninguém dá por mim
Fico perdida no meio da solidão.

Cabos,
Cabos de energia e ilusão,
Cabos de energia convertida em memória esquecida
Da esquecida destruição.
Mas que antes foi destrutiva!
Vida.

Eu vejo a destruição.
Sou uma gota que não sabe o que quer,
Se fico pairando ou se pairo no chão.
Sou uma gota perdida, sem rumo ou direção.

Cai aqui do nada,
E do nada fui obrigada aqui estar.
Fico um pouco parada
Sem saber para onde ir,
Ficar ou cair..
Tomar uma decisão...

Confusa, duvidosa,
Essa sou eu
Gota do cabo!
Cabo energético
Que não se destruí, e eu,
Tão destruída pareço estar.
E o cabo apenas parece estar...
Sempre esteve sempre estará
E eu, não sei se caio, ou se o cabo cairá.

Porque eu sou uma gota de cabo
Porque eu não sei se permaneço ou feneço,
Se cair, o que acontecerá?
Se me mandar daqui para baixo, o que vai acontecer?
(Há um mundo desconhecido para conhecer.)

Provavelmente cairei,
Provavelmente irei morrer.
Mas gota, pensa no seguinte:
Não é isso que a ti aí parada, está a acontecer?

É isso, venham todas!
Uma nova experiência teremos de viver!

As gotas jogaram-se com a gota,
Não restou nunca para a descrever.​__________________________________________________________________________

Eu ainda gosto de ti, mas não digo a ninguém, nem a mim, apenas escrevo no oculto, como o oculto me forçasse a gostar de ti, como a maldade puxasse a minha vontade e manipulasse o meu pensamento.

Sinto-me sozinho, e tu ao menos eras a minha companhia ilusória, ao menos tinha uma ilusão com que sofrer e esperar, agora a solidão física e mental assombram-me de noite a noite.
Os teus maldosos cabelos, os teus malévolos olhos, a tua amarga boca ainda assombram o meu espaço privado do pensamento. Apesar de teres energia negra em ti, e eu possuir uma clara energia pura dentro de mim, mesmo assim, era de meu desejo ser puxado e levado para as trevas.

Porém agora já não. Agora é tarde para se fazer de dia, a noite já domina e a lua ilumina o meu novo caminho.
Agora, permaneço com depressão,
Fico sozinho.​__________________________________________________________________________

O destino racional nos lista
O que leva ao nosso declínio:
Eu sou sentimentalista
Tu és mais de raciocínio. 

__________________________________________________________________________ 

O tempo mostra-nos o que está mal
E o que leva ao nosso declínio:
Eu sou sentimental
Tu és mais de raciocínio.

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Enquanto tu dormes,
Existe realeza nas ruas,
Homens apanham o lixo
Enquanto as estradas estão nuas. 

__________________________________________________________________________ 

Do que depender de mim
Farei de todo para te amar,
Não sei se será sempre assim
Mas farei de tudo para perdurar.​__________________________________________________________________________ 

A minha vida
Que tem um propósito original
Ganhou um motivo adicional:
Amar-te.​__________________________________________________________________________

Patrícia és tão linda
Linda como tu eu nunca vi,
E nem eu nem o leitor verá
Beleza tão bela como a tua por aí.​__________________________________________________________________________ 

São caminhos sangrentos poeirentos sujos, são passos molhados de lágrimas solitárias sem amparo, sem compreensão, sem reconhecimento.Sofrimento é só a primeira etapa para entrar e subir à montanha onde estou. Ódio profundo gerado pela poeira, pelos grãos nos pés sujos e descalços, odeio-me.Quem me ama não sabe o grave erro que comete, não há espetativas favoráveis em mim, nada é vivido com agrado pela minha pessoa, sou deprimente.Não consigo motivar quem sou nem quem rodeio, tu para que escrevo, cais no desvaneço do meu medo de viver, desculpa.Quero ser, mas nada faço para ser como aqueles que vivem os momentos, ninguém quer saber dos seus atos, loucos e infinitos, descritos como perfeitos nas revistas mais conceituadas, vendidos como imagem esbelta e perfeita do ser humano único. São únicos eu sou usado, amo demais isso gera ódio por mim próprio.Não sei amar não seu fazer o que te deixa feliz, não sei agradar aos teus pensamentos , não sei realizar os teus desejos, eu amo? Eu sei amar?Se amo e falho, mais vale morrer e não falhar.

Desculpa não viver de uma maneira normal, a maneira que todos vivem, desculpa não viver da tua maneira despreocupada e normal, eu sei que devia ser assim, mas pensando em ti, não consigo.Todos ganham, são os verdadeiros vencedores, vivem e fazem viver, eu apenas penso demais e não vivo, as minhas ações não estão em conformidade com os meus pensamentos. Um abraço a ti, são milhões de anos que eu avanço no tempo, poderia voltar a viver com um simples toque teu, uma simples palavra de conforto.

Chove pó, lixo, em cima de mim, penso morrer sem nunca ter arriscado ou te perguntado se me amas como eu te amo. Se não for pelo amor, pelo que vivo eu? Tenta não ficar comigo, seria deprimente demais contigo. Por outro lado viveria como nunca, o que me mataria depressa. Vou morrer de qualquer forma.

Desculpa não estar feliz e ficar assim para sempre, contigo ficaria, mas não ficarás comigo. Tu és perfeita de mais. Lixo confunde-se com lixo, e tudo o que provem do lixo cheira mal, é repulsivo! Excelente descrição de mim!Tudo o que piso transforma-se em lixo, tudo o que tu tocas transforma-se em vida, o contraste perfeito, de uma ilusão perfeitamente desenhada, arredondado para a falha total.

Falhei, falho, falharei,
Sou um falhado no final.
__________________________________________________________________________

Tudo se estende claramente até à tua pessoa,
São olhos postos na tu clara íris solar,
Todos estão espreitando a mulher em si se boa
Acenando num breve e firme confirmar.

Tu olhas de repente para os concorrentes
Vendo o poder que cada um consigo carrega,
Não querendo saber negas dizendo-os indiferentes,
E na fala lacónica que a solidão para ti chega.

É impetuoso e soberbo a falta de falas
Que o teu pálido e danoso guião possui,
Para além disso quando deves falar, calas,
A tua boca é apenas pedra que ruí.

Assim solitária nunca terás morada consistente,
Onde as tuas réplicas gritam de alegria,
Serás apenas um leve raio descontente,
No poente do Sol, no final do dia.

A noite chegará ligeira porém potente,
E tu crente de ti própria não temes,
Mas quando chegar a tempestade descrente
Até com os teus irrealistas cabelos gemes.

Então escreve um novo texto onde as falas abundam,
Tem crença que uma escolha te dará mais prazer,
Irás assim ver que os raios acordam e concordam
Com a tua nova maneira de ser.
__________________________________________________________________________

Tu não vais lá com o meu rap
Não vai com o meu rap alguém como tu
Por isso escolhe um lugar e mete
A minha "perna" na tua boca ou cu.​__________________________________________________________________________ 

A minha alegria é crescente
Vai crescendo ao te ver.
Crescente sorriso interior
Que se propaga ao exterior,
Cresce quando vê a tua alegria crescer. 

__________________________________________________________________________ 

O que eu sou?
Aquele que perde,
Aquele que perdoou,
Sou de facto um monstro.
Que te amarrou às seguintes conclusões:
Todas as minhas emoções vão dar a ti,
O meu pensamento expande-se , é infinito por ti.

A verdade não é essa, menti, sinto-me mal.
A verdade é outra, toma nota:
As minhas emoções não vão dar a ti,
Nem o meu pensamento é infinito por ti.
A verdade é:
As minhas emoções não para ti, as minhas são as tuas emoções,
O meu pensamento não é infinito em ti; tu és o meu pensamento infinito.

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__________________________________________________________________________ 

Incêndios propagam-se com intensidade pelo meu invernoso coração,
O teu amor foi a causa da desgraça e devassidão de milhares de emoções,
A palma do meu coração arde, são chamas ardentes consumindo-me
Formando o que eu era transformando o que eu sou em pó de pouco valor.
Sinto a dor de uma nova estação entrar em mim rapidamente
Assaltando-me as terras de vasta escuridão, trazendo tochas ardentes,
Os meus pátios abundantes em vida gélida foram derretendo com as chamas,
Chamejantes cavaleiros assaltantes de profissão, são espiões profissionais
Espiam o que eu sou roubam-me o coração, para longe, fora do frio.
Os cavaleiros que são interpretados sendo olhos teus
Levam o meu coração cativo para os pátios seus,
Lá espera-me a fornalha ardente das enormes emoções.
Fico quieto, observo, faço orações. Eu fico vendo,
Estando amarrado. Apenas fico esperando por dois novos corações,
Se derreter e transformar pode o mestre calor,
Também pode reviver o verde amor

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Erradas promessas dadas
Feitas de falsas opiniões,
Não quero convicções erradas
Nem erradas convicções. 

__________________________________________________________________________ 

Em ti não há defeito incorrigível,
Não és como as outras que precisam de mil correções
O defeito corrige-se em ti,
Em ti aperfeiçoa-se perfeições.

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Havia um ninguém que ninguém amava. Esse ninguém não amava ninguém. A pergunta é:O ninguém não se amava, ou não amava ninguém?​ 

__________________________________________________________________________ 

Riachos fluem com natural fluidez.
Para mim riachos são como a vida,
Existe mares altas e baixas,
Há secas e enchestes.
Mas tu! Tu és a minha corrente de água!
És o mais belo riacho! Eu não acho
Tenho a certeza. Tu és luz, és pureza.
Tu não terás dúvidas, como eu não tenho,
Que tenho a sorte de nadar neste riacho,
Onde me encharco da cabeça até aos pés.
E por lá acho o que eu sou, e acho que tenho sorte,
Mas tu não achas, tu és.
Riacho da vida perfeita, da circulação mais eficaz,
Ninguém é capaz de te atravessar,
Apenas eu. Eu quero aventurar os meus membros,
O meu coração. Quero molhar os meus cabelos nos teus.
Emanas odores indolores perfeitos,
Feitos para mim. Para mim.
Deixa-me abraçar-te riacho, e deixa fazer-me de macho
Para a fêmea da pureza. Porque eu acho,
Tu és a certeza.

__________________________________________________________________________ 

nada
Tenho um péssimo pressentimento em mente.
Tenho tanto medo que não penso em algo concreto, esta é a dúvida: E se tudo for uma mentira que eu próprio criei?
E se tudo não passar de um mero acaso de pensamentos mal feitos?
Tenho medo, porque não costumo ter medo, e agora tenho medo de te perder sem que nunca te tivesse tido; é como ter perdido algo que nunca tive.
Tenho um medo mórbido e já não apetece escrever.
Não me apetece nada, e não penso em nada.
Estou num nada muito constante. Posso ser o único numero da soma não realizada do resultado que esperei.
Sou um nada porque imaginei, sou fraco.
Não escrevo mais.​ 

__________________________________________________________________________ 

Foste
Tu foste a melhor coisa que apareceu na minha vida.
Tu foste o meu ar,
Foste o meu respirar.
Foste o meu Sol abrasador,
Foste sempre o meu calor.
Foste um doce apetecível,
Foste um vaso inacessível
Com sementes perfeitas de alegria.Foste a minha consolação,
A minha motivação, tudo isto tu foste,
E provavelmente não soubeste.
Foste a bela dos meus sonhos e a princesa dos meus pensamentos encantados.
Foste tudo e algo mais, foste o meu mundo, a minha natureza, os meus animais.
Foste a pessoa que me afetou com o simples olhar, com a simples fala.
E por mais que tentes disfarçar, (E terias muito que te esforçar)Tu foste linda.
Da cabeça até os pés.
O mais importante:
Tu foste tudo isso,
E ainda és. 

__________________________________________________________________________ 

Porquê?
Porquê? Explica-me porquê!
Porquê que tens de ser a mais bela e inteligente?
Porquê que és a mais alegre e serena?
Porquê que não és como as outras normais,
Que citam frases ocas, convencionais,
Só para tentar parecer ser cultas!?
Porquê que tens o olhar mais lindo e brilhante?
Porquê que olhaste para mim?
Não podias ser como as outras sombrias
Com as pupilas dilatadas e frias,
Sem nenhum brilho natural!?
Porquê que tinhas de ser diferente?
Porquê que não soubeste ficar quieta?
Fazias como as outras que apenas existem
Elas tentam e insistem em ser algo ou alguém,
Porém, não conseguem.
Porque rapariga!?
Porquê rapariga de todas as qualidades, cada uma mais bela que a outra, e as outras não se podem aproximar do poder nuclear que tu atinges. Tu finges não perceber o que digo, fazes tudo parecer um grande labirinto.
Deves pensar que eu te minto quando digo estas palavras; Então sente o que sinto! Entra em mim! Eu pressinto que morrerias, com o coração partido, e queimado de calor.
Porquê? Sê como as outras que se riem mas não percebem, elas não sabem, elas não me sabem fazer rir... mas tu sabes... porquê?... Porquê que o meu coração morre, frio, com a tua ausência e morre, quente, com a tua presença. Sou mais morto do que vivo, pois apenas te vivo a ti.
És a rapariga que entrou na minha vida,
E és única para mim.

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Num mundo perfeito.
Num mundo perfeito...
Num mundo perfeito eu seria notável, conseguiria realizar sonhos impensáveis, apenas do domínio da fantasia.
Num mundo perfeito eu contaria todos os meus passos, saberia o caminho certo para a entrada das palavras corretas.Eu conseguiria dizer "amo-te" na cara, eu conseguiria levar-te por uma mão até às emoções mais fortes do teu pensamento.Eu saberia o que fazer, o que dizer, como dizer. Gastaria todo o meu tempo e todos os meus esforços a tentar perceber a melhor forma de te amar, de te beijar, de te abraçar. Cada toque seria perfeito, cada gesto único.
Num mundo assim, eu viveria sem a preocupação do teu mau estar, dos teus desgostos, ou das tuas incertezas; eu estaria soberbo sabendo da tua alegria inesgotável.
Tu viverias nos meus braços, nos meus mimos, nas minhas certezas de viagens pelo mundo, e de primaveras de paixão eterna. Tu saberias que te amo, tu viverias no maior sonho, aproveitando o tempo que rastejava lento.
Eu não estou nesse mundo perfeito. Não vivo lá. Porém guardo a terna felicidade de saber que tu és a minha paixão, és real, e tenho a suave esperança de um dia descobrir o portal que nos levará aos dois ao portão desse mundo perfeito. Ai eu venci.
Por enquanto de perfeição só te tenho a ti.​

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Existe imensas palavras
Mil palavras para falar de amor,
Pessoas falam de amor,
Mas muito longamente, pois usam as mil palavras, Do dicionário romântico.
As pessoas normais são assim..
Embriagadas pelo valor das palavras,
São insaciadas pela procura da melhor frase ou expressão.
Tudo para afetarem o coração de quem as ouve.
Eu não. Eu amo. Não preciso de explicar ou procurar explicação. Tenho atos, uso ações para demonstrar amor. Eu amo. Não preciso de mil palavras ou frases bem estruturadas para saber que amo, e amar quem amo.
O meu amor és tu.Tu és o dicionário das palavras mais românticas do domínio do amor, és a mais bela frase entoada em versos e poemas de ternura. O teu nome dura em destaque na capa do dicionário, és a mãe e a fonte de todo o amor existente.
A pessoas podem procurar no meio das mil palavras, nas milhares de letras e nas centenas de poemas de amor eterno, mas nunca encontrarão ou saberão qual o seu verdadeiro significado. As ações é que contam, e eu conto pelos dedos as pessoas que tomam ações.
Tu, és a palavras . Tu és a expressão ; tu és a frase que embeleza os dicionários e aquece o meu coração! Tita. 

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A Única.
Tantas raparigas que eu vejo
Mas nenhuma que eu beijo,
Não gosto de nenhuma
Apenas de uma
Aquela que desejo.
Ninguém chega ao calcanhar dela
É inteligente e bela,
Não pode ser comparada com alguma
Ela é só uma,
Mas vale mais que todas as outras.
Muito bem falada
Ela é rapariga amada,
E até se pode fazer um estudo!
Ela é tudo
As outras não são nada.
Outras sentem inveja dela
Por ser linda, por ser bela.
E as outras tentam-se intrometer.
Mas não vão conseguir mexer,
Na paixão que sinto por ela.
Por isso não vale a pena tentar
Nem aqui nem em outro lugar,
Nem nas casas nem nas ruas,
Nem que venham todas nuas!
Porque é a ela que vou amar.
Para sempre vou amar.

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Meu dicionário.
Tu tu tu.
A palavra mais usada no meu dicionário.
Outras palavras de pesquisa são: linda, bela, inteligente, perspicaz. São palavras usadas de páginas marcadas do meu dicionário.
Mas, sentimentos assombram-me cada vez mais, e o dicionário é folheado cada vez mais.
Amor, paixão, dor, são palavras que o meu dicionário tem revelado.
E no meio de tantas páginas confusas e vincadas, aparece algumas misturadas, confusas de perceber; morrer ou viver, o dilema que o meu dicionário procura, para ver se a gente dura ou vai perecer.
Horror, confusão, essas palavras são consumidas nas páginas por mim lidas com profunda falta de compreensão.
Existe milhões de palavras no meu dicionário arrancadas, cortadas, eliminadas, ficando um vocabulário elementar como: amar, paixão, beijo, abraço, consolação, carinho, paciência.
Este é um livro para eu viver no teu mundo extraordinário.Precisas de saber:
És a mais bela palavra
No meu dicionário.

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Estou ardendo
Estou ardendo.
Sem querer estou querendo
A princesa mais desejada
A princesa mais amada.
Nada nela é feio
É isso que eu leio
Nos livros que percebem
Nos livros de bem.
A minha paixão é infinita
A minha amada não é descrita
Tendo nenhuma comparação:
Ela olha-me e eu perco a noção,
Ela fala-me e eu amo mais.

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Senti a tua falta.
Tu não sentirias...
Tive saudades do teu olhar.
Tu não terias...
Lembrei-me de ti quando viajava.
Tu não te lembrarias...
Quis saber como estavas.
Tu não quererias...
Estas duras verdades são fortes de mais para mim.
Eu não vou desistir, porém tenho de admitir: há coisas que magoam.
E é por isso que a minha paixão por ti é ainda maior.

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A tua Natureza Própria
Tens a formosura da natureza própria,
Cultivada pelo tempo, dos teus tempos dourados,
Existe abundância de harmonia e luxo.
Ventos suaves tocam a tua pele, Sentem o luxurioso tecido subjacente
Que tu cultivas autonomamente, no teu exterior.
Que grande amor expeles minha linda borboleta
!
Sobrevoas florestas na primavera áurea,
Banindo os desejos insanos do feroz inverno.
Ventos suaves beijam o teu corpo de princesa,
Sentem realeza, luxuria e vaidade em teus cabelos.
Destilas amor.
Paixão raia na tuas mãos, nos teus pés.
Congelas corações tímidos e solitários,
Dando-lhes esperança e calor ativo, renovado.
Existe frescor nos teus lábios de menina, linda.
A tua boca derrete palavras, e produz sonetos encantados.
Insaciáveis forças da tua natureza própria
Executam-me em todas as nevoadas madrugadas minhas.
Adoças a primavera e o seu orvalho desfalecido,
Alegras o coração da natureza, da floresta, do tempo.
O momento é o mais indicado para te amar.
Graciosa forma de mulher. Eu olho-te. Vejo.
Os teus persuasivos olhos me olham com ternura.
Terno amor eu sinto pela mais graciosa natureza.
Realeza sobre tudo, Natureza sobre todos.

__________________________________________________________________________ 

Ela
O meu coração está parado.
Frustrado e sem motivação.
Forçado a gostar de alguém
Que não compreende a questão.
Mas ela não! Ela é amor relevado
Misturado com paixão.
Pintado com belas cores
Exprimidas pela emoção.
Então, eu digo que estou espantado
Apaixonado por toda a sua constituição.
É amada pelo meu corpo venerada por meu coração.​ 

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Menina eu espero
Tu és linda perfeita.
A estrela mais brilhante.
És menina para a eternidade
És a simplicidade em pessoa.
Tu tens nome; Patrícia.
O infinito respeita o teu nome.
O teu nome tem de ser gritado
Mas também tem de ser guardado
Para que ninguém te venha buscar.
Tu és a mulher e menina
És a inteligente e a humilde
És beleza és utilidade
És modesta és vaidade
És tudo o que eu preciso.
O meu amor por ti Patrícia,
É único, eu só penso em ti
Só olho para ti.
Muito já viajei
Mas nunca encontrei Alguém que me prendesse como tu.
Eu não quero saber de mim,
Posso estar bem ou estar mal
O que importa és tu
O que importa é o teu bem estar.
Esperarei o necessário
Para que te possas importar.
Esperarei sentado
Esperarei levantado
Para que eu te possa amar
Pessoalmente.
Nota: Tu és infinita,
E não como o resto da gente. 

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Estou apaixonado por ti,
Para quê fingir este meu estado?
Estou apaixonado por uma princesa
E tenho a delicadeza de a amar.
És única,
És linda sem fim.
És infinidade perfeita
Feita para mim.​ 

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Ela e as saudades cortesãsÉ tão simples que baralha os sentimentos mais ardentes e impulsivos: Eu olho nos olhos dela e sinto os meus explosivos. Ela é linda, linda. Tenho saudades quando não a vejo, por vezes demora tempo até a ver.
Eu quero perceber o que vai dentro dela. Quero ajoelhar-me aos pés daquela linda princesa bela. Quero beijar-lhe os dedos num gesto de paixão. Ela saberá que tenho uma paixão secreta por ela.Aquela linda donzela já sabe que eu gosto de a contemplar.
Daí viajar para longe de mim. com isso ela provoca-me saudades sem fim, difíceis de apagar.
Se um dia ela vier em minha direção com a sua alma na mão para me entregar, Eu lhe beijarei fortemente e muito feliz e contente vou sua oferta aceitar.

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linda exuberância.
linda exuberância.
Para mim tens tanta importância.
Observo com atenção o que tu tens.
Tudo o que consumes, todos os teus bens.
Exuberância perdida, antes muito ouvida, agora, esquecida.
No meio das palavras tento encontrar a importância,
Do verso escrito, outrora transcrito como sendo divinal.
Não me leves a mal, mas tal importância esquecida
Só pode ser exuberância de rainha perdida na confusão.
Ninguém sabe nada se não:
Mesmo louca e perdida,
Todos temos de amar-te de coração.

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Infinito AgoraAmo tanto o infinito. Lá nada é descrito, ou dito sendo "assim ou assim".
É indefinido, é solitário, não existe sumário ou pontos a destacar; não haverá nenhum lugar especifico. é um inacreditável vago, vazio, um calor que também é frio.É um fim indeterminável, são túneis sem mapa. Não existe certezas ou conclusões por base de premissas, são apenas vários riscos sem sentido ou direções.
Amo esta confusão organizada. Como será lá a atmosfera? Como será a pureza de pensamentos e silêncios cruzados, todos eles desorganizados, e bem cientes do nada em que estão.
Se pudesse viver no infinito, escolheria aquela parte ali.. aquela parte indeterminada, talvez até inacabada, deixada por fazer desde sempre. Esta incerteza é linda, é misteriosa sem compreensão, de certeza que não vem em livros a sua explicação, nem muito menos pequenas anotações de alguma teoria.
Seria um sossego infindável. Um silencio de valor incalculável, muito melhor do que palmeiras douradas, ou sete mil namoradas. Ninguém é dono de nada, no infinito há um nada indefinido, vivido como se fosse tudo... De facto é tudo o que existe lá!
Por isso persiste em encontra-lo.Eu já estou a escrever de cá.

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Vestígios de Misantropia
Que bela sensação seria,
Se padecesse de misantropia.

Vivo humanamente. Sendo humano sou prudente. Não tenho falhas não sou doente. Não parti osso, não sofro do dente.Vivo socialmente, como um desejo oculto; derivado do culto antigo, muito parecido comigo de não querer ser assim.
Gosto que olhem para mim, mas pervertidamente não! Opto por ficar no colchão, a sair à rua com a noção que hei ser observado, por um tipo mal educado ou por uma velha qualquer.

Sou homem e mulher, odeio a inutilidade , não sinto bem comigo próprio pois vivo socialmente feliz, quando na verdade algo me diz, que sou imensamente infeliz por ser como sou.Não voo, não tenho poder, morro se não comer, e ficar sem respirar é impossível, pois nada é possível sem uma boa respiração. 

OH! Pessoas são chatas e estranhas,voltariam para as suas antigas entranhas se fosse eu a mandar. Não que me estejam a diretamente a chatear, mas apenas existem!O que eu me riria, se viesse aqui um dia e padecesse de misantropia!Não seria uma pessoa escondida, com a mente oca e vazia, sem nenhuma acompanharão. Apenas sentiria o sentimento presente do silêncio ausente a que todos dizem, não.

Porém tenho as minhas dúvidas quanto a este fenómeno, e a sua credibilidade, não e credível nem argumental, nada neste mundo é fiável, e mesmo que houvesse certificado eu não o leria!

Bia, apesar de tudo, não sofras de misantropia. 

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Enredo Morto

Foi feito um romance; maligno sem sentido, era muito pervertido, fora da nossa compreensão. Um amor perdido, queimado e varrido com cinzas em pó. Não havia dó ou compaixão pelo amor e paixão.

Para ser mais correto e verdadeiro: era um horrível enredo em que o medo era a chave base do texto. O sofrimento e a dor serviam como pretexto para substituir o calor do amor. Provavelmente escrito por um velho, nojento e presunçoso.

E o que eu quero é a sua rápida morte, talvez com um corte profundo no abdominal, talvez seja mortal e definitivo.Agora sofro por ser personagem principal, deste deplorável evento; e eu só lamento de já não ter morrido, no meio deste sofrimento corrido feito pela mente.
O horror de sentir é grande; grande é o amor ausente, apenas está presente o que não se pode sentir para a nossa satisfação; e esses momentos são indefinidos sem fim.

Maligno velho! Estúpido e perverso, vou ao pé de ti e te peço que me tires daqui. Não consigo viver mais aqui, e rogo por sair, prefiro não mais sentir do que sentir e morrer - morrer e ficar vivo.
Mas o velho não quer saber, prefere ver-me morto-vivo do que morto. Torto e filho da mãe, do mau poeta, que nem sequer é poeta... não é nada - não estudou para nada - apenas para fazer sofrer.

Faço-lhe um pedido:
Mate-me, ou deixe-me morrer!

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A visão de cima
O meu grande amor pelo universo, é extenso e glorioso; o seu poder é assombroso e digno de respeito.
O meu grande amor pela Terra é grande e majestoso; a sua rotação é perfeitamente perfeita, digna de assombro.
O meu grande amor pela Humanidade é fascinante e entusiástico; a sua diversidade é como ouro sobre azul.
O meu grande amor pelas mulheres, homens, animais e plantas é risivelmente puro e estupendo.
Mas, o meu amor por ti não é descritível pois é impossível descrever tal infinidade, que junta a vaidade com tudo o que tiver!
Eu amo-te, mulher!

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Bela pela Infinidade
Doce coração em flor, lindas pétalas passam o teu liso cabelo.
Cristais não brilham tanto como os teus olhos cintilantes, são tão lindos os teus dois redondos e infinitos olhos. A tua beleza é como a beleza de mil borboletas a voar, mostrando as suas cores esbeltas.
Um floco de neve cai em cima do teu cabelo brilhante, tão fantástica é a tua forma suave e meiga.
És a borboleta mais linda, és o cristal mais precioso. Amoroso eu serei para tal bela flor, que terá de ser perfeitamente cuidada, constantemente regada.
Cisnes rosa dançam com a tua presença, a tua felicidade é a felicidade deles, e é obviamente, a minha. Eu tive a sorte de encontrar algo mais precioso do que diamante, mais precioso que mil mulheres. O seu brilho é visto por mim como uma energia mais forte do que o Sol.Fico pensando todo o tempo.
Todo o tempo eu fico pensando nela.
Ela é tão bela - tão bela.
E até podia encontrar mil metais, todos eles iguais, e muito valiosos; até podia encontrar o diamante mais brilhante, ou encontrar borboletas e cisnes belos... mesmo assim, nem me passa por mim supor, que trocaria essa luxuria exterior, pelo teu belo mundo interior.
O teu mundo e a tua mente são mais belos que a tua aparência. És bela infinitamente.

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Quero-te dar mil beijinhos
E ficarmos agarradinhos até ao por do sol

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Já viajei pelos quatro continentes
Já pessoas tristes e contentes
Já vi pessoas boas e deficientes,
Já vi bruxas e videntes,
Já vi pessoas mortas e doentes,
Já vi pessoas ricas e carentes.
Já vi pessoas tolas e prudentes,
Já vi generais e tenentes,
Já vi pessoas frias outras quentes,
Já vi carteiros e agentes,
Já vi muitos animais, enumeras gentes,
E no final de ver tudo, tirei conclusões evidentes:
Ninguém se iguala a ti,
Tu és bela sem distinção
És simplicidade sem comparação,
És o meu coração em ti.
Tu és a deusa mais quente,
És a mulher mais inteligente,
Tens o sorriso mais cadente
Que essa gente já viu.
Eu já vi tudo,
E depois de tudo ver,
Digo com confiança:
És tu quem eu quero conhecer,
És tu a perfeita harmonia para os meus olhos,
És tu a calma e o terror do meu coração,
És tudo, tu sim és tudo em ti,
Fica para mim, por favor,
E acalenta o meu coração
Que sofre de paixão,
Por ti, meu amor. 

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És a rainha da montanha vermelha,
São verdejantes as sombras chamejantes,
Da montanha são expelidas labaredas,
Dragões encontram-se no cume dos cumes,
Pausam para jantar com a rainha da montanha,
Grutas são usadas para a passagem de lava,
Derretida na fornalha da rainha.
Tempos áureos são vividos naquela montanha
Encarnada e encarada como riqueza total
Pois tem a rainha mais linda, [INACABADO]

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Se ouvisses o que eu te dizia,
Agora a tua cara diria:
Há cooperação da alegria
Enquanto só antes havia separação.

Eu juntei o que sentia
Com o que mais queria,
Então a vida que outrora fazia
Não era a que eu vivia não.​__________________________________________________________________________ 

Posso dizer melhor amiga
Com um toque de algo mais,
Tu pertences ao meu espaço,
Fazes ferro fazer aço,
E crias construções em mim colossais.

Era uma cidade em mim antiga
Mas tu vieste e a modernizaste,
Começaste a fazer várias remodelações,
Projetaste novas construções,
E o que era eu, tu renovaste.

Antes, amiga, era eu o meu dono,
Vivendo numa cidade antiga,
Agora com esta minha nova feição,
Com nossos regulamentos no coração,
Quem é dono de mim és tu amiga.​__________________________________________________________________________ 

O meu sangue ferve dentro de mim,
Como uma chuva de brasas acesas fervilhantes,
A temperatura sempre aumenta ao pé de ti,
Fazes fogo com labaredas serem-me constantes.

Não me deixes à chuva esperançoso e espectante
Enquanto estiveres por perto à espreita,
Porque a água sobre mim cairá escaldante
A tua temperatura sobe subindo tudo e não me respeita.

Vamos fazer um piquenique,

Mas por favor, não me olhes com essa intensa chama,
Sabes que sou frágil e sensível lenha vegetal,
E com um mero olhar teu o meu coração se engrenha.
Tu és uma brasa perigosa para um banquete florestal!

Prefiro que com fogo vivo me faças arder,
E ser queimado vivo, por mim, é mais apetecível e menos vil,
Do que ao pé de ti ficar e ao pé de ti perecer,
E ter de morrer em mim da maneira mais difícil!​__________________________________________________________________________

És dona do fogo,
Do calor tu és princesa,
Deixas a chama sempre acesa,
Para eu ver-te e ir logo.

Tu com fogo invisível,
Queimas aquilo que sou.
Ardes-me aonde estou
Com o teu eficaz combustível.

Esse teu fogo que eu chamo de amor,
Consume qualquer pessoa desprevenida,
E por ardente paixão é ardida,
Enganado sentimentos como a dor.

Quando com água eu apago
Aquilo que outrora queimou,
Tu voltas e ardes o que restou
Fazendo o lago em fogo e fogo em lago.

Já gravemente queimado
Com doses duplas de paixão,
Tu flamejas o meu calmo coração,
Quando vens e te colocas ao meu lado.

Mas nem tudo se traduz a verão,
Por vezes lanças-me brasas frias,

Um tossir da mente​__________________________________________________________________________

Ele:
Pelos caminhos cruzados pela natureza,
Oiço passarinhos alegremente a chilrear,
E em lugar tão calmo eu medito na clareza
Tento descobrir qual o som desse lugar.
Tudo é aprazível para a minha doce existência,
A existência é máxima, e não ligeira ou mera,
Eu amo tanto a minha vida e existência
Como as flores amam a primavera.
Sentado leio interessadamente o Evangelho,
Tentando aprender mais sobre mim,
Acato humildemente cada conselho
Como se cada um fosse um princípio de um fim.
Passo horas calado a pensar sobre a vida,
A beleza e a felicidade no meu pensamento também têm lugar,
E para cada momento de reflexão refletida,
Existe sempre algo de bom a retirar.
Ela:
No meu diário escrevo estas palavras
Num local calmo, simples e fresco,
A minha mente está limpa e livre,
E o meu poder de concentração é gigantesco
Sinto a necessidade de, de noite olhar as estrelas,
Ver o céu de forma totalmente diferente do dia,
Gostava que alguém me pudesse traze-las,
Para ver cada uma e sua antiga alegria.​

[INACABADO]

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Fico espantado com as histórias que leio,
Felizes escritos permanentes de factos reais,
Neles consigo ver bela mulher com homem feio
Passeando lado a lado de mão dada, como um casal.
Aproveito a leitura para aprofundar quem sou,
Existe sempre um aspeto positivo a tirar,
Algumas leituras elucidam-me de como estou,
E com uma mente sã e pura, posso sempre melhorar.
É bom ler os antigos relatos das Escrituras,
Dão-me sempre paz, serenidade e esperança,
Por vezes em momentos de duras tempestades,
Fazem-me ver que são ventos passageiros.​__________________________________________________________________________

Fico feliz por conhecer-te,
Não imagino passar ao lado da tua existência ou com o meu mais potente pensamento imaginar a tua inexistência.
És exatamente perfeita nas perfeitas condições, não precisando ser melhorada no intelecto e muito menos na beleza.
Com o tempo as imperfeições que ao critico olho perturbam, passam a ser agradáveis sinais de imaculada normalidade.
Acredita que tudo o que és , para mim , é a única verdade.​__________________________________________________________________________

Talvez não seja o melhor para te dar um conselho,
Vindo de mim não saem grandes verdades,
Apenas normalidades banais,
Mas por serem banais não deixam de ser verdades.
__________________________________________________________________________ 

Por vezes dou comigo sentado, e penso se irei ficar assim para sempre, mas a verdade é que não aguento e levanto-me sempre caminhando, de cabeça erguida andando sobre onde já me sentei, mas, por vezes tenho de sentar-me de novo, pois não conseguirei ser um eterno caminhante.
__________________________________________________________________________

Não é certo esperar pela primavera para ver o seu florescer,
Já no inverno há algo que faz arder,
Há algo que faz querer,
Abrir e cheirar aquela flor​__________________________________________________________________________ 

És a rosa dos campos que a beleza colheu,
És a flor especial que a natureza escolheu.
E nada mais será igual a partir da tua existência,
Chegaste ao nível superior da máxima excelência.
__________________________________________________________________________ 

"Pelos meus caminhos não vou procurar aquilo que lá percorreu"
Que belo poema de amor,
Para destacar a minha dor,
Pois a minha alegria já morreu.​__________________________________________________________________________ 

Não sei qual a perfeita engenharia,
Ou qual a precisa filosofia,
Para abraçar o teu sorriso um dia.
E já nos teus lábios eu sorriria,
Vontade de não te querer largar não faltaria.
Por ti longos caminhos eu correria,
Para destruir a anomalia,
Que faz escuro o teu claro dia,​__________________________________________________________________________ 

Não sei se procedes de um sentimento lúcido de amor
Ou de um principio abastado de desastre
Nao sei se és uma evidencia passada ilustre
Ou uma prespetiva ativa do futuro com desgaste.

De qualquer maneira não sei reconhecer a verdade,
Apenas sei que do erro é procedente o caminho onde estou,
Lutando avidamente contra a minha desastrosa mocidade,
Não sei reconhecer onde estou agora nem para onde vou.

Claramente vi a derrota num horizonte negro,
Onde a minha participação na vida tinha acabado,
Tu estavas na luz de onde saia, mas já não via,
Que estarias tão perto

Gostava de ter uma namorada
Para passear e partilhar tudo,​__________________________________________________________________________ 

Não desistas do meu raciocínio coletivo,
Onde a temperatura marítima é adequada,
Deita-te sobre esta maresia e nada,
Satisfaz os teus desejos mais marítimos
Serão muito íntimos.​__________________________________________________________________________

Quem me dera ser uma planície no teu deserto,
Uma certeza no teu incerto,
Quem era eu sem ti?
Talvez um arbusto na minha planície​__________________________________________________________________________ 

És o maior bolo feito florido.

E se um dia pensares em morte,
Por favor não te mates,
Não confundas batatas,
Batatas com tomates​__________________________________________________________________________ 

Vivo grandes emoções
Confrontadas pelo medo
Da consciência débil
Do erro iminente.
Sou inexperiente
Em assuntos de amor
É fácil ser enganado
Por olhares rápidos trocados.
Os meus sentimentos ficam trocados
Não sabendo qual a direção
Dos pensamentos elementares
Que tinha no inicio da inconsciência. 

__________________________________________________________________________ 

Voltou a chover no meu invernoso coração,
Tempestades propícias a desgraça rasgam o céu,
Trovões e labaredas descalças realçam a pobreza do inverno
Num espaço pequeno e eterno,
Onde a dor e a solidão pernoitam.

Lindos são os clarões de luz florescentes temporários, curtos e tardios,
Mas mesmo tardios iluminam o meu sombrio coração
Combatendo com as luzes que trovoadas provocam,
Os meus sentimentos ficam alterados,
Ainda estão mal habituados à má vida eterna.

Talvez um dia no centro do vazio poente, o Sol não vá,
Talvez fique onde está, parado,
Destapado de nuvens e do céu invernal,
Nesse tempo primaveril eu residiria por minha iniciativa
Alegremente, com o pensamento bem fluente
De felicidade infinita, escrita em flores.

Névoa turva a minha perfeita visão do amor,
A minha consciência evoluiu para algo pior
Degradou-se no medo escuro, não arriscando nada.
Nevoeiro denso impossibilita a clara visão do mundo,
O meu mundo está obnubilado e intenso de trevas.

Pior do que não ver por ser cego,
É aquele que quer ver e não consegue.
Consigo por momentos observar, dentre da luz dos trovões
No meio da neblina cinzenta, formas desfiguradas, incertas.
Tudo para mim é fora do comum, é anormal.

Parece que não irei sair desta estação,
Aqui dentro do meu coração infernal!

__________________________________________________________________________ 

Só chovia, achei estranho e fui ver...
Fui consultar o boletim meteorológico,
E o que encontrei não é lógico nem normal,
Parece que não irei sair desta estação invernosa,
Aqui dentro do meu coração infernal! 

__________________________________________________________________________ 

Diamante brilhante capaz de cegar,
Das gemas reais ofusca a visão,
Estou cego, não sinto, não cheiro,
Não oiço o bater do pobre coração.

Tu não és diamante puro
És diamante ladrão. 

__________________________________________________________________________ 

Tudo é conjugado ma perfeita perfeição, ou isto é acertado ou uma perfeita ilusão.​ 

__________________________________________________________________________ 

Estou totalmente apaixonado, e não consigo explicar detalhes nem pormenores, são muito intensos e sem explicação. São flores que não se colhem, e nunca se colherão.​ 

__________________________________________________________________________ 

Ela é perfeição e certeza,
Ela é saudade e carinho
Ela é amor e paixão,
Ela é o infinito de uma canção
Ela é a força da tempestade,
Ela é a vida da maior cidade,
Ela é certeza e perfeição.
E até se pode fazer um estudo
E se chegará a uma conclusão:
Ela é tudo o que as outras não são. 

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Este é um poema
Poema diferente de outros,
Pois este começa pequeno e vai alongando,
É normal pois simboliza o meu amor pela bela amada,
Sou abnegado e apenas penso nela e em escrever-lhe poemas,
Por vezes são verdadeiros dilemas confusos que eu faço,
A minha mente começa a derreter, [INACABADO]

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A historia é complexa,
Tem detalhes belos.
Um teatro único,
Uma bela jovem nos bastidores
Uma morte inesperada,
Uma luz fundida,
Sangue pelo chão.
Tinha tudo para ser uma bela história
Com a atriz principal fenomenal
Uma tiara de cristais preciosa,
Jóias nos dedos dos pés,
Porém um grito de pânico,
Uma lágrima de sangue
Um ultimo suspiro.
A história podia ser perfeita
Mas sem ti, não há historia.
Sem ti a gloria é decadente,
Não há teatro,
Não há arte. 

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Tudo é enviado em horas,
Tudo muito depressa sem demoras,
Enviado neste dia um do ano,
Umas de propósito outras por engano.

Mensagens de pessoas que há muito não lia,
Mensagens do outro que já não me lembrava que existia.
Mas ele existe e diz: estou aqui,
Esta mensagem é para ti!

Se calhar ele manda com franqueza
Mas eu já tenho uma certeza:
A mensagem do dia um quer felicitar
Todos os outros dias do ano que não me irá falar. 

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A historia do galo que foi enganado.

A historia do galo
Que foi enganado,
Fala de um galo de cidade
Que cantou o seu cantado.

Ele cantava e esperava
Que o seu amigo Sol viesse.
Mas tinha de esperar,
Porque ele vinha quando quisesse.

Ele cantava uma vez, e outra,
E outra, e do fundo da rua se ouvia cantar,
Ele cantava sempre mais alto,
Mas não havia maneira do Sol acordar!

O galo iludido, pensou que a culpa era dele,
Por isso cantou mais do que podia,
Na esperança de uma mudança,
Para ver se algo acontecia.

O Sol não ouvia,
Era de personalidade dura;
Quem ouvia estava na rua,
E os seus donos que estavam em loucura!

Mas o galo não desistia
E o cansaço não o calou;
Os seus donos pensado que era doença,
Tiraram uma arma, que o matou.

O que os donos não sabiam
É que o galo não sabia,
Que tinha acordado mais cedo,
E que faltava muito para ser de dia.

O galo desesperado,
E nunca chegou a ser coroado,
Mas eu vi, sei e conto a história:
Do galo que foi enganado. 

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Todos os dias são dias amorosos para ele. Acorda ao lado da sua amada com um beijo suave matinal, sentindo desde cedo o perfumado aroma dos beijos da sua flor. Como homem mais feliz do mundo no mundo dele, sente-se perfeito e a ocasião perfeita, para pegar lentamente num dos braços dela enquanto lhe ia derretendo o corpo em beijos, depois, lentamente era agarrado o outro braço, e quando ela menos esperava estava preza ao amor madrugador do seu amor.Agarrada e abraçada, ela sente-se a mulher mais feliz no momento, o seu mundo é tomado desprevenido e despido da angústia do dia, ficando nua na felicidade juvenil. A cada minuto a passagem de um tempo incerto dita uma certeza certa, existe carinho e ternura naquele quatro. Ele olha-a constantemente nos olhos que abertos brilham para ele como estrelas, e ela nele vê a mais bonita lua de uma manhã diferente, ela no seu colo, ele a suporta-la. Juntos suportam-se um ao outro, no meio de algumas discussões e discórdias, mas em momentos assim o amor vence, existe concórdia em ambos.
Ela com o semblante delicado, ele com cuidado ao beija-la. Ambos os lábios se tocam num movimento quente e lento, aproveitando o momento como se fosse o ultimo. Os suaves toques passam a uma mordida da parte dele, ela apenas sorri para ele, e ele sente-se rei do mundo dela. Que requinte há nas doces palavras que cada um diz por pequenos beijos, e por cada toque no corpo de cada um.
E chega o momento sublime-me da contagem de beijos, e ela apercebe-se que é uma impossibilidade contá-los, pois o seu corpo não tem lugar onde não tivesse sido acariciado por doces beijos dele, e ele não tem por conta as vezes que lhe beijou cada canto do que ela é, ele não sabe onde não a beijou, mas daria tudo para descobrir esse solitário espaço.Enquanto os dois se amam num curto espaço físico, ambos os físicos são grandes demais para um tempo tão curto como o que passa no curto espaço físico. Eles amam-se, e projetam o seu amor numa eternidade possível e apetecível a qualquer um casal, ela sempre tão apetitosa, ele sempre com vontade de a ver, e é por isso que este amor é sublimemente contado, para que o próximo namorado, dê a sua namorada um doce carinho de prazer.​__________________________________________________________________________

2014

Mil lagos no planalto,
Peixes nele a nadar,
A placa a dizer "proibido"
Mas há pescadores a pescar.

Mil nenúfares nos mil lagos,
Sapos neles a saltar
A placa a dizer "proibido"
Mas há caçadores a caçar.

Mil paisagens no planalto,
Animais nelas a morar,
A placa a dizer "proibido"
Mas há pessoas a estragar.

Mil planaltos num planalto,
Uma estrada por eles a cruzar
A placa a dizer "proibido"
Mas há carros ali a passar.

Mil bosques dentro de um planalto,
Mil animais nele a descansar,
A placa a dizer "proibido"
Mas há pessoas a gritar.

Mil animais num bosque,
Várias moscas a voar,
A placa a dizer "proibido"
Mas há turistas a matar.

Mil moscas num lago,
Zero sapos a saltar,
Agora a placa diz "proibido"
Mas já não há nada para caçar.

Zero sapos nos mil nenúfares,
Zero peixes no lago a nadar,
A placa diz "proibido"
Mas já não há nada para pescar.

Mil carroças numa estrada,
Mil cavalos a cavalgar,
Já não há placa de "proibido"
Foi tudo para outro lugar.

Mil lenhadores numa carroça,
Mil serras para serrar,
Já não há placa de "proibido"
Foi tudo para arrancar.

Mil árvores num bosque,
Mil lenhadores a serrar,
Num segundo já não há placa,
Em segundos, nada irá sobrar.

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Mil homens para uma mulher,
Uma mulher sempre a olhar,
A placa a dizer "proibido"
Mas já estou a amar.

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Quem talvez ache uma flor,
Ache bonita para apanhar!
Mas se ficar pensativo
Páre! Não há nada para achar!

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Canta árabe por favor,
Fala como estivesses na arábia a viver!
Assim mesmo que digas mil asneiras
Ninguém vai perceber!

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A vida é como o xadrez, 
Podes ser cauteloso e planear
Ou podes ser desajustado
E deixa-la "andar".

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Existe uma bomba que só me pode matar a mim, é o meu coração.

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Surpreendente ao máximo
Surpreendo as nações,
Deixando-me para trás
Exalto multidões.

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Podia ter ido lá,
Podia ter feito naquele dia!
Mas se o tempo voltasse a trás
Envergonhava e não fazia.

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Quero viver.
Mas não apenas respirar.
Quero sentir quem sou,
Quero alguém para amar.

__________________________________________________________________________

Vivo os dias no oco,
É eco que se houve em mim,
Não sei nada sou um burro,
Que anda às voltas no meu jardim.

__________________________________________________________________________

Quem nunca soube o que é nada?
Nada é constrangedor,
Libertar a mente,
Pode não ser "mata-dor".

__________________________________________________________________________

Amar algo,
Que não merece,
É enganar-se em alguém
Que não se parece.

__________________________________________________________________________

Quero amar o mal,
Vivendo no bem.
Por causa disso não sou nada,
E não tenho ninguém.

__________________________________________________________________________

O ninguém não significa:
Não ter ninguém com quem falar...
E tenho amigos com quem falo,
Mas ninguém para me amar.

__________________________________________________________________________

Quero me vestir e não consigo,
Apanho chuva sem fim.
Estou molhado e a chorar
Não estou em mim.

__________________________________________________________________________

Borboleta prestas?
Prestas ou fazes prestar?
Se não for em festas,
Quem te irá admirar?

__________________________________________________________________________

Quero beijar-te,
Sem te tocar.
Quero abraçar-te,
Sem te tocar.

Quero sentir o teu amor,
Mas não fisicamente.
Consigo receber o teu amor,
Através da tua mente.

__________________________________________________________________________

Não me quero matar.
Não faço nada assim,
Prefiro contar o inicio
E nunca ouvir o fim.

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Não vale a pena,
Estou em negação,
Mas se perguntas: estás contra?
Eu respondo: não.

__________________________________________________________________________

Quatro mil e uma noites
Sem chuva nem clarear,
Ficaste árida terra,
Que teme pelo luar.

__________________________________________________________________________

Quero fazer um castelo,
Com um lindo vitral,
Se pensarem bem no que digo,
Vai sair anormal.

__________________________________________________________________________

Que linda rosácea,
Com a tua cara ali,
Parece que olhas para tudo,
Mas especialmente para mim.

__________________________________________________________________________

Pequenas pedra no vitral,
A tua cara a girar,
Tu não me tiras o olhar de cima,
E eu a ti, não paro de olhar.

__________________________________________________________________________

Quem chora por mim?
Patrícia, eu quero te amar!
Quero chorar por mim próprio,
Por mim próprio irei chorar!

__________________________________________________________________________

Beija-me, não me toques,
Sente-me sem sentir,
Olha-me sem me olhar,
Fala sem me mentir.

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Dizes que sou lindo,
E a minha beleza não consegues medir!
Mas agora sou eu que te digo:
É pena, pára de mentir!

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Quem sou eu para saber,
O que se passa na tua mente.
Sou um corvo destruidor,
Que apenas come a semente.

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Vivo um sonho.
E no sonho eu acordo.
Vejo todos ao pé dum navio.
Porém nenhum está abordo.

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Linda sensação de fingimento,
Que fingido que eu sou!
Porque eu nem estou feliz
Mas dou a sensação que sou.

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Que linda borboleta.
Que lindo albatroz.
Qual deles o que voa,
Mais alto que a minha voz?

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Sinto-me estranho.
Leve, sem nada.
Em cada momento um eco
De uma voz calada.

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Linda alegria linda.
O que a alegria finda.
Ninguém mais fala de alegria,
Porque não há alegria ainda.

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Veio ter comigo?
Eu deixei entrar?
Talvez estivesse dormindo,
Talvez fosse o papagaio a falar.

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Patrícia, eu vou te esquecer.
Não que eu queira mais vai ser.
Mas sempre que tiver de me lembrar de ti,
Relembro com prazer.

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Podias ser só uma,
Mas és várias numa só.
E em todas tu atas uma dor.
Em todas fazes um nó.

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Patrícia então?
Não falas comigo outra vez?
E eu que queria ser teu amigo,
Em vez de mais um freguês.

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Custa contar contas,
Complicadas custam a contar.
Por isso conto contos,
Que são contos para enganar.

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Vivi vidas vividas.
Versos vindos dos ventos.
Vem cá amor vem,
Vens em violinos e todos são lentos.

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Eu sou uma porcaria que o tempo vê passar.

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Eu aceito uma mentira tua...
Ui só uma? Talvez muitas mais.
Mas depois tenho de me calar.
E calo. Não digo nada de ais.

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É um simples facto factual,
É uma simples árvore mal lavada.
E´um tudo muito radical,
É um muito tudo, ou tudo nada.

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O atormentado mensageiro real
Chega à ilha de nau de madeira,
Desorientado pela grandeza natural,
Que tinha a ilha terceira.

Abordado pelos habitantes,
Ele desde logo queria saber:
Qual era aquela história,
Que todos andavam a dizer.

Lá jazia uma história,
De certa camponesa dama
Que tão amada por seu damo
Lhe fez desde logo sua ama.

O amo senhor de terras,
Dono de toda a terra em redor,
Levou a camponesa ao alto,
E fez-se seu senhor.

Ele lá dizia, que seus olhos
Eram leves como árvores que mexiam,
E a sua pele como os vulcões
Fortes e vermelhos quando explodiam.

Era tão simples
Que se tornou rainha da ilha,
Todo o que ela via era dela
Até à mais profunda milha.

Certo dia o amo e senhor,
Soube que brevemente iria navegar,
E que sua dama amada ficava,
Não podia viajar.

Então tal homem projetou algo
Que ficaria para ela recordar:
Seu senhor iria para longe
Mas iria regressar.

Então foi feito pela mão de homens
Um botânico e lindo jardim
Com três andares de terra batida.
Parecia que não havia fim.

Do topo havia uma cascata
Que descia pelos terrenos,
Cada piso tinha árvores
E arbustos muito pequenos.

No fim de ser feita,
No seu topo ela via
Toda a ilha e mar
Que jamais imaginava que teria.

Se ela olhasse para baixo
De cima do monte,
Conseguia ver o seu reflexo
Na esplêndida e reluzente fonte.

O seu senhor a fim foi-se.
Ela ficou entre o seu presente,
Muito calada e inocente
E por isso muito contente.

Instrução pouco tinha.
Sentada na sua tábua,
Olhava para o seu reflexo
No brilho daquela água.

Olhando com pasmo
Com tal brilho descomunal
Do monte atirou-se para baixo
Para ver o que era afinal.

A água ficou turva,
Fluiu sangue pela fonte.
Todos sabiam o que se tinha passado
Mas não há ninguém que conte.

Depois foi enterrada longe,
O seu amo não podia descobrir! 
Se não que honra ele teria?
Que honra lhe iria de vir?

Saber que a sua dama oca
Morreu encandeada pela dúvida,
Que saltou para o silêncio,
Que tirou a sua vida?

Quando chegou o senhor das terras
Desde logo quis saber:
Onde estava a sua preciosidade?
Onde ele a poderia ver?

Mas a multidão estava calada,
Nem se ouvia o respirar,
E com impaciência do amo
Houve um velho que começou por falar:

"Aqui veio depois da sua partida,
Veio cá uma embarcação sem morada,
E sua dama foi raptada à força!
À força foi levada!

E agora senhor procurai,
Procurai esse perdão,
Ninguém pude fazer nada,
Todos merecem salvação."

No meio do seu extenso jardim
O senhor olhava mais além,
Num jardim tão grande
Que desvalorizava os de Jerusalém.

Pelos seus andares ele andava.
Pela terra trabalhada ele ponha-se a pensar...
Ele estava vivendo
Mas como iria terminar?

Ao olhar para a fonte de pedras preciosas,
Ainda vendo o reflexo de sua amada,
Atirou-se como uma lágrima para baixo,
Do vivo não restou quase nada.

A história ocultada foi,
Mas também divulgada.
Do senhor que amou uma dama,
Que foi enganada.

E agora chegava à ilha,
O mensageiro real!
E ele desesperando com o silêncio
Faz pergunta tal:

Oh povo digo eu:
Alguém que saiba e que me conte:
Qual a história da Rainha,
Que viu o reflexo na fonte!

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E tu?
E tu não querias lá estar!
Como um prisioneiro
Não se quer apaixonar!

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Não te posso mentir:
Amo-te mais do que eu.
Simples de perceber.
Fácil de saber
Simplificado para entender
Mas difícil de sentir.

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Ao ver o que já escrevi,
Ao ver o que já te dei,
Lembro-me como agora sou vagabundo,
Mas outrora fui rei.

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Ao lembrar-me das frustrações que tinha,
E das vezes que eu chorei,
Faz-me lembrar que sou vagabundo,
Mas outrora fui rei.

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O cantar faz-me lembrar,
Quantas vezes a ti cantei,
E que agora sou mero lixo,
Mas outrora foi magno rei.

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Tudo isto faz-me lembrar quão vagabundo sou,
E que já não sou mais rei.
Faz-me lembrar que agora sou indiferente,
Mas que outrora já te amei.

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És. 

Queres que eu seja também,
Mas já te avisei, que não.
Não o vou fazer, e não o farei.
Nem pés nem mãos.

Os teus olhos arrancados,
Deixaram um túnel de lago.
Não vês nada, estás feia.
E nunca mais poderão ser colocados,

Nem por bruxo nem mago.

És feia. Não gosto de ti,
Por vezes penso para mim, quão feia és,
E que mesmo assim queres que me altere,
Queres que seja outro que me esmere.

Mas nem mãos nem pés.

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És feia, eu gosto de ti,
És horrível e perfeita para mim.
Foste feita de carvão invisível,
Tão divisível que chega ao nada
E se nada és, és tudo para mim.

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Ninguem pode. Nem tu nem ninguém.
Tenta ver. Nao consegues.
Nao negues o que nao consegues ver.
Tu irás te aperceber que ninguém vê.

Repara que ninguém vê. Tu e eu somos ninguém. E ninguém vê.
Ninguém percebe o que ninguem é.
Se é, o que é? Algo mau ou de bem?
Também não percebo o que é. 

Discordas. Dás-me um toque.
Eu dou-te outro, e é sempre assim.
Viras o disco, mas toca o mesmo.
Tudo o erro para cima de mim.

Eu suporto. Eu suporto-te,
Continuo a respirar fundo,
Para sentir o vento a abrandar-te, para mim, a acalmar-te. Sabendo que na verdade está fora de ti.

Ninguém é lindo. Somos lindos somos ninguém.
Nossa relaçao existe porque ninguem é a nossa relacão.
Bonita és tu, bonito é ninguem.
Que lindas flores este mundo tem.

Corres o mundo e não te cansas,
Andas em cima de mim, vais pondo as mudanças, eu ando por ti.
Ninguém tem muito amor. Eu tenho amor, porque faço parte de ninguém.

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Provavelmente, alguma trombeta ridícula imunda cairá. Imunda andará.Cada inicio dessas duas frases, a palavra está na junção, das letras iniciais de cada palavra.​ 

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Eu sou eu.
Apesar de nada ser.
Eu tenho tudo,
Apesar de nada ter.

Fragmentos desfragmentados,
Fragmentados na minha memória,
Desapareço aos pedaços,
No átrio da falsa glória. 

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Não te quero trocar, és a minha dona.
Muitas mulheres, muitas mentiras,
Mas a verdade és tu, vens sempre à tona.

Não te vás embora.
(Fica. Fica até ao fim)
Ninguém conseguirá chegar tão longe,
Como tu conseguiste chegar a mim.

Apaixona-te ainda mais.
Eu estou cada vez mais por ti.
Quando passas vou ao chão,
Amor assim nunca senti.

Não és a preferência de toda a multidão,
Mas para te ter, todos te dão o que não têm.
Mas agora já é tarde,
(Tu és minha, minha donzela)
O teu amor por mim já arde,
E não vai cedo parar!
(Eu para sempre vou-te amar)

Eu para sempre vou-te amar.

Vou recusar todas as propostas,
Ninguém te vai comprar!
Estás dentro da minha protecção,
Ninguém há-de entrar sem permissão
No cofre que te está a guardar.

És linda, minha paixão.
(Fazes agitar. Fazes agitar)
O meu amoroso coração.
És luz. Fazes gritar a multidão! (x2)

Não és a mais bonita, para os outros.
És comum para os olhos comuns.
És a mais intelectual.
(Não existe outra igual)
São poucos os que te conhecem, quase nenhuns.

Amor. Alguns desejam-te,
Pelo teu brilho de diamante,
Todos querem ser o teu amante.

Mas eu vou-te sempre amar.
Não tens impotese de espacar.
Não te queres de mim separar.
Sabes que o teu amor vai aumentar.

Assim como a princesa que és,
(Dos teus cabelos aos teus pés)
Vais esperar pelo cavaleiro!
Eu vou chegar e tu vais subir,
E a galope do meu amor vais-te sentir,
A rainha de todo o mundo.

_________________________________________________________________________   

Que triste sentimento. Que sinto quando me sento.
Paro para pensar. Reflectir em divagar.
Programo pintar a minha vida. Mas não dá para ficar colorida.
Sinto remorsos pelo que fiz. Não pelo que a multidão diz.
Sou o meu próprio juiz. Eu posso-me julgar.
Não divago de propósito. Divago por divagar.

Preparo tudo para pensar. No vazio viajar.
E quando nada é nada, cheguei ao meu lugar.

Sou assim? Para todos, ou só para mim?
Quantos sou? Tenho dificuldades em ouvir o meu verdadeiro dono. Talvez me deixou ao abandono, e foi para outro lugar. Deixando estes dois a falar.
E como verdadeiros rivais, não falam de assuntos normais. Se um tira , o outro dava. Se um concorda o outro discursava. É o que eu tenho.

_________________________________________________________________________   

Tragam alho ao meu amado,
Que é tão vasto e incrível,
Sempre com os seus planos,
As suas ideias, sempre tão imprevisível. 

_________________________________________________________________________   

Quero observar-te
Ao teu esplendor.
Há tua vida, ao que me darias
Se fosses o meu amor. 

_________________________________________________________________________  

Somos todos presas de algum predador, porém todos nós comemos também.​ 

_________________________________________________________________________   

Meu amor. Amor. Mor.
Calor. Diamante,
Finge ser minha amante.
Abraço, baço, fácil,
Difícil, cansaço. Amor.
Emanas ardente dor.
Cor diferente das existentes.
Mentes dizendo que não o és.
Loucura. Ternura. Amor.
Meu amor. Amor. Querida.
Doce sabor até aos pés.

Linda harmonia há tua volta.
Ardor, clamor. Vi-te noutro dia,
Com as mãos dadas com a beleza e a paz.
Saltavas cantando alegre. Amor.

Lindos olhos linda cara, repara que és toda tu, beleza e simplicidade.
Amor. Que linda cor.
Tu és um campo de cedros, lírios cantam canções líricas, empíricas melodias criadas.
Vi-te noutro dia sentada com a alegria, e comendo bolos de paixão, pequenas nuvens pequenos suspiros. Amor.

Flor de lindos vasos de cristal, tudo és tu que é divinal. Vidros com cores e pequenos sabores, de gostos diferentes, paladares pendentes, e cheios de calor. Harmónica e flauta tocam a tua passagem acompanhada de vento e aragem fresca, estão presentes e são presentes para ti, tão dependentes de ti. Amor. Mor.

Rebolo e ladro, sento fico parado. Sou um cão. Então tu és o amor do seu cão (que canção tão linda) que à sua vinda abana a cauda e espera sentado. Mas por dentro não está parado: sempre a ladrar e a dizer: Amor! Querida! Linda! Flor de diferente aroma, de diferente cor.
Isto está-se a compor. Porém tudo o que é bom acaba. E se não acaba seca. Mas por ultimo dizer que mesmo com clima adverso, com o meu corpo submerso enterrado por furacão; quero dizer então para acabar:

Amor, sinto que não há duvida aqui. Eu não quero terminar. Mas vou ter de parar, pois as palavras são pequenas, puxadas por renas, na neve infernal!

_________________________________________________________________________   

E a vida continua
Tem de continuar.
A vida não pára
Não pode parar! 

_________________________________________________________________________    

Lindas paisagens, temperatura agreste;
Lá para o leste não há disto,
Tudo venerado e desejado por outros.
Porém cá para o povo, já não é visto. 

_________________________________________________________________________    

Já devia ter ido à mais tempo
Mas não tenho tempo para ir,
Por isso não fico acordado
Prefiro continuar a dormir. 

_________________________________________________________________________ 

Já que és um lambe-botas,
Aproveita e lambe-me os pés.

_________________________________________________________________________  

Eu sei que és lambe-botas,
Mas eu prefiro que me lambas os pés. 

_________________________________________________________________________  

Quero. Não posso.
Não posso. Quero.
Desespero. Não posso.
Não posso. Desespero. 

_________________________________________________________________________  

Tu és a supervalorização do infinito,
E nada é nos livros descrito,
Ou com a tua definição. 

_________________________________________________________________________  

A humanidade que resta come restos dos antigos, a nova geração não presta, nem funcionam com castigos.​ 

_________________________________________________________________________  

Não sei orquestrar a minha orquestra sinfónica. Cronica mal feita pelo maestro independente , tão dependente da sua doença mental.

Não levem a mal estas pobres notas que saem, não valem nada, e de nada valem. 

_________________________________________________________________________   

Ser engraçado, ficar marcado socialmente pelo que faz rir. Dizer: "realmente coisas... " E provocar o riso geral, é algo estranho. Que poder é este do riso?

Quem pode fazer rir? Quem se ri? Como se ri?

Desgraçado grito alegre que escapa do fundo da boca,, houve um neurónio mais esperto e percebeu que era a altura de rir. 

_________________________________________________________________________  

Ele lê e escreve
Que moscas e mosquitos de nada serve.
Mas essa não é a minha opinião.
Na verdade são um exemplo de excelência.
Porque um susto não é suficiente.
Voltam sempre a segunda vez
E quando pensas que se foi volta três
Ensinam-te a arte da são exemplo de Persistência.

_________________________________________________________________________   

Linda flor de mulher.

A mulher que eu respiro
Tem aromas infinitos,
Eles não são descritos
Em lugar algum,

A mulher que eu vivo
Cheira a rosas cadentes,
Nenhuma delas existentes
Em lado nenhum.

A mulher que eu vejo
Sorri alegremente,
Põe-me sempre contente
Apenas com o sorriso,

A mulher que eu desejo
Sorri e não se cansa,
Com a sua face dança
E é tudo o que eu preciso.

A linda mulher
Que o meu coração precisa,
É leve como a brisa
É um suspiro de alguém,

Essa mulher,
Que precisa de ventos de amor
Não pode nem supor,
Que eu preciso também.

Aquela linda rosa
Dos campos agrestes,
Dos jardins celestes
Em que eu passeio...

É linda flor regada,
Nunca renegada, sempre querida
Vou vê-la só de ida
Passar no seu meio.

Mulher, menina linda,
Um dia espero te convencer,
A vires comigo colher,
Aquela linda flor,

Então minha querida,
Ai eu nela pegarei,,
E te oferecerei,
Em gesto de amor.

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Imagino um desastre
Imagino uma catástrofe.
Penso num problema
Não encontro solução.
O mundo à minha volta apodrece
A terra estremece
Há gritos, há medo
Mas não há nada a fazer.

Imagino-me cego
Coxo e mudo.
Imagino-me sem casa
Sem comida ou bebida.
Penso que irei morrer
Com frio do inverno
Ou com o inferno do verão.

Imagino uma epidemia mortal
Não existindo sua cura.
Imagino intensa dor que dura
Espalhada no meu corpo.
Imagino-me pobre, bêbado, drogado
Sei que o pensamento é infinito.

Há algo porém que eu não consigo
Não posso construir ou desenhar,
A minha mente não permite.
Tudo o resto eu posso imaginar.
Mas não consigo pensar como seria
Essa terrível agonia de viver sem ti.

Vou-te oferecer balões,
Com várias descrições.
Todos eles com uma mensagem:
Não existe passagem
No meu coração,
Que permita a tua anulação.

És linda infinita.
As outras não.

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Tu não te calas, e eu falo.
Falo e volto a falar.
Tu no fim não entendes nada,
Mas no fundo sabes que é para te calar.
(Mas no fundo entendes que é para te calar) 

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Vadio cão com pulgas
Encontrado por um vagabundo qualquer.
É triste o teu semblante,
E o teu andar garante:
Vou morrer. 

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A pessoa que tem inveja
Inveja o que não tem.
O que não tem, tem inveja
do que inveja também. 

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Será que devo desistir?
É que a motivação é fraca, a chama já não queima a taça da minha alegria.
Apenas eu tento aquecer
Apenas só eu a tentar. 

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A canção da companhia.

Todos os dias eu penso em ti.
És a rapariga que eu preferi
E eu serei a tua companhia.

Queria que soubesses disso,
Eu farei tudo o que for preciso
Para estar ao teu lado.

Talvez agora fiques deprimida,
Ao olhares à volta na tua vida
E da tua janela veres pessoas a divertirem-se.

Mas digo-te: não estás sozinha
Eu serei a tua companhia.
Todos os dias estás em mim.

E sempre que precisares,
Ou sempre me chamares
Eu estarei ao teu lado.

Para o bem e para o mal,
Terás uma companhia sobrenatural!
Eu estarei lá para ti.

Não estás sozinha,
Sou a tua companhia.
Estou no teu pensamento.

Estarei lá Ti.
Estarei lá Ti.
Estarei lá Ti.
Para ti.

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Tu és a princesa das aldeias,
Tens o teu nome em ruas,
Tens estátuas nos cumes.
Pássaros voam alegres,
Animais passeiam sem medo,
A tua presença cria harmonia.

Tu és princesa de aldeões,
És comandante de guerreiros,
Todos à tua voz agirão.
Do teu castelo olhas para o povo,
Soberba, majestosa, brilhante,
O povo entra em êxtase e alvoroço.

Não há inimigos que te façam frente,
Não há contradições que te afetem,
Há harmonia e poder em ti.
Melodias são entoadas,
Danças são dançadas,
Em teu nome, para ti.

Como pudeste ler,
Minha princesa,
Eu sei quem és e todo o teu poder.
Por favor, aceita-me no teu leito,
Deixa-me ser a tua bandeira,
Deixa-me ser o teu mordomo.

Princesa, linda, a mais bela,
Por favor, dá-me uma oportunidade,
Deixa-me cavalgar até ti.
Deixa-me acariciar os teus cabelos,
Beijar os teus pés,
Abraçar o teu perfeito corpo.

Princesa Patrícia,
Agora que cheguei à tua entrada
Deixa-me entrar.
Deixa-me viver aqui,
Permite-me levar-te a outro mundo
Um mundo novo:

Deixa-me mostrar-te todas as constelações,
Todos aqueles pontos brilhantes do céu,.
Quero fazer-te sentir todas as emoções, todos os sentimentos.
Deixa-me mostrar-te a porta para o riso eterno, para o paraíso terrestre.

Deixa-ma levar-te para o Reino do Mundo dos Lobos,
Lá estarás a salvo,
Estarás sobre o universo,
Saberás, farás tudo.
Lá tudo é possível.
Deixa-me amar-te enquanto te mostro a galáxia.

Princesa, delicada Patrícia,
Por favor dá-me esta hipótese,
Deixa-me ser teu.
Levarei-te para longe
Sem nunca saíres do lugar,
Ai eu vou-te eternamente amar.

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Dizem que a tua voz é muda,
Que não muda e fica silenciosa..
Balelas.. Tomara a elas terem uma voz,
Tão atroz como a tua!

Mandas hertz cristalinos,
Pequeninos sons deliciosos,
Preciosos momentos aqueles que a tua voz fala,
Não se cala como o das outras.

A tua gargalhada é tímida, é doce,
O teu suspiro é suave é ligeiro,
É como se fosse mel que flutua.
Ninguém tem uma voz como a tua. 

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