Poemas 2016
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Enquanto eu for rei tu seguirás as minhas ordens!
Enquanto respirares o ar do meu sacrifício,
Enquanto desempenhares neste reino o teu ofício,
Tu saberás que tens de seguir os meus passos!
Afinal quem é aquele que carrega a coroa?
A ele não se deve o dever da obediência?
Terá o rei de pedir clemência por um ouvido amigo?
Por este caminho, perto está o dia em que peço permissão,
Sim, deveras autorização, para me sentar no trono!
É uma vergonha senhores, uma vergonha, o que aqui se passa,
Servo dito leal a contestar a última palavra do amo!
Serei eu uma mera prostituta que apenas satisfaz outros por pouco tempo?
Não vesti homens armados, carregados com armamento para a batalha?
Quem de vocês diz "estou inseguro" , qual a viva alma que diz isso?
É incrível como existe tantas mentiras numa só verdade!
Louvem o rei! Viva o rei! Longa vida ao rei!
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Coreia.
Tinhas as tuas normais batalhas interiores,
Mas estabilizaste-te e para a paz estavas preparada,
Porém a paz foi te negada pelas batalhas anteriores,
E pior ainda: pela vinda de um criminoso foste raptada.
A tua personalidade estava quase perdida,
Porém pela vinda de salvadores foste libertada,
E quando pensaste que estavas de volta à livre vida,
Por esses mesmos salvadores foste de ti separada.
E agora a humanidade olha para ti com suspeita,
Esquecendo-se que em tudo foste mal-tratada,
Passaste a ser a terra onde o medo não espreita,
Pois o medo tem medo que uma guerra possa ser iniciada.
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Será que ao segurar no machado da justiça
Conseguirei degolar a cabeça da parcialidade?
Ao partir para a batalha contra o que o impuro iça
Poderei regressar com vida impondo a verdade?
Ou serei mais um derrotado e capturado pela injustiça
Onde me é dada a oportunidade de a agarrar para não morrer?
O que farei?
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Após a nossa separação superaste convencida que eu não superava,
Disseste às tuas amigas, aos teus conhecidos, que eu não vivo sem ti,
Tiraste o lenço onde supostamente eu as minhas lágrimas derramava,
Mas pergunto-te sinceramente sem emoção: que sabes tu de mim?
Foste apenas mais uma rapariga a aquecer o meu solitário coração,
Não passas de um amor passageiro, de um cupido falhado que não acerta,
Por isso da próxima vez que falares de mim e de nós a alguém toma atenção,
E podes dizer com a tua mania e arrogância que estás completamente certa.
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Não navegues em alto mar sabendo que não voltas,
Talvez navegues na esperança do sucesso permanente,
Mas a única certeza é o içar alheio da bandeira vermelha.
Para quê esse derramamento de sangue evidente?
Pararás o navio, darás a tua carga para salvar a tua gente.
Fica antes na praia, vê a tua ancora ganhar ferrugem,
Assim o vento estará a teu favor e navegarás na segurança do lar.
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Escrevo nesta folha verde,
Para o pássaro mais distante; olá,
Quem me dera ouvir o teu chilreio,
Pelo teu cantar ansiosamente anseio,
Espero que já saibas voar alto.
Caça com atenção, longe da ameaça,
Foge do perigo, olha para traz,
O inimigo está à espera ele é sagaz,
Mas força passarinho tu és capaz!
É por ti por quem esperamos,
A liberdade só tu nos darás
E destes ferros a que chamam gaiola,
Tu corajosamente nos tirarás,
Avante passarinho, tu nos salvarás!
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Que drama é esse que falas?
É daqueles em que se falam falas de amor?
Sente-se calor pela ternura do amante?
Ou é uma desgastante fachada
Mal temperada e com pouco sal?
Não me interpretes mal mas já vivi bastante,
E sei como é constante o drama da paixão.
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